Mas eu me mordo de ciúmes !

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Jisoo conferia se estava tudo bem com o bebê, ainda não acreditava que estavam mesmo indo morar ao lado de Irene, com tanta casa nesse mundo ela tinha que ir parar logo ali? Não tinha muita sorte nessa vida, tinha que encarar os fatos.

– Eu sou Seulgi, esposa de Irene, você deve ser a Jisoo, certo? – a esposa da morena era tão meiga e simpática que Jisoo custou uns cinco segundos para ter certeza de que não era uma alucinação.

– Prazer em conhece-la. – Jisoo sorriu, se cumprimentaram com dois beijinhos, um de cada lado, com todo o cuidado do mundo para não amassar o Haneul. Aí ela ia ficar chamando ele de Pudim Amassado pro resto da vida.

– É uma pena não podermos ficar, temos muitas caixas para arrumar, vamos nos mudar amanhã. – disse Jisoo, já querendo tomar o rumo da porta, estava louca para chegar em casa e fazer xixi – Compramos a casa ao lado.

Compramos é uma palavra muito forte queridinha, Jennie comprou, você não compra nem um barraco na esquina do bueiro. Seulgi abriu um sorriso que se o sol batesse deixaria todo mundo ali cego, era nessas horas que Jisoo ficava imaginando o quanto de pasta de dentes aquela família comprava.

– Seremos vizinhas! – não diga, detetive – Mas isso é maravilhoso!

Depende do ponto de vista, queridinha.

– Jisoo, vamos, Haneul deve estar querendo dormir. Obrigado por cuidar dele para nós, Seulgi – Jennie agradeceu, Irene ao fundo fez uma cara feia.

– E eu? – a morena perguntou, até parece que ela ajuda em alguma coisa.

– Irene, se eu deixasse uma tartaruga pra você cuidar, você deixava ela fugir.

Magoou.

– Eu também tenho sentimentos, cara.


(...)


Jennie ficou empacotando algumas coisas da cozinha, seus preciosos utensílios e suas facas mais caras do que um celular. Enquanto Jisoo estava na sala guardando com cuidado algumas fotografias de Jennie, a maioria era dela com algumas amigas, mas também tinha uma do casamento, e uma que havia sido tirada recentemente delas com Haneul. E foi justamente nessa foto que ela parou, já estava começando a sentir falta, e olha que nem tinha ido embora ainda e estava longe disso, no fundo sabia que tinha se apegado à Jennie e que viver sem ela seria complicado no inicio, mas ainda tinha esperança de esquece-la da mesma forma que esqueceu seus outros casamentos. 

Aquilo deveria ser fácil, mas no fundo ela sabia que não iria ser. Mas infelizmente sua paz e tranquilidade foi abalada com o barulho irritante da campainha. Tocou umas cinco vezes pra ela criar coragem pra se levantar, com seu vestido florido e lenço colorido na cabeça, parecia uma daquelas mulheres que vendem flores na porta dos prédios. E mesmo a contra gosto ela foi atender a porta. Mas se ela já estava com raiva só de ter levantado, imaginem a cara que ela fez quando viu uma loira alta de olhos verdes e vestida como uma aeromoça bem ali parada com um sorrisinho branco na cara.

– Oi, você deve ser a empregada, a Jennie está? – e a mulher ainda teve a cara de pau de chama-la de empregada. Jisoo versão assassina modo On.

– Sinto muito, mas a MINHA esposa está ocupada no momento e não vai poder atende-la, que tal se você voltasse aqui outro dia, tipo... Nunca mais? – a mulher tinha uns dois metros a mais do que ela, mas Jisoo sabia encara-la de igual pra igual, por mais que tivesse que olhar para cima e erguer o queixo. E a loira lá soltou um risinho como se a morena estivesse contando a maior mentira já contada na história da humanidade.

Como NÃO ser a mulher perfeita {ADAPTAÇÃO JENSOO} G!POnde histórias criam vida. Descubra agora