Capítulo XXII

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   Acordei, depois de um sonho horrível, se é que pode ser chamado de sonho

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Acordei, depois de um sonho horrível, se é que pode ser chamado de sonho. Meus discípulos estavam sendo mortos um por um, e pior ainda a visão do cadáver de Nádia ainda rondava minha cabeça, nem nos sonhos eu posso ter a ilusão de que Nádia está viva.

No decorrer daquela batalha, de longe iria imaginar que um inseto poderia me derrubar com um veneno, achei que era invencível a tudo relacionado a bruxas, mas não ter muitas informações sobre seu inimigo já facilita a sua derrota e foi exatamente o que aconteceu.

Eralda é uma semi deusa do tipo Ártemis, porém ela não enrola para vencer seu adversário. Ela também não é mais poderosa que a Ártemis, mas mesmo assim, não faço ideia de como detê-las sem ser envenenado, mas uma coisa é certa, suas irmãs são fracas.

Assim que acordo dos meus devaneios, me levanto da cama e fico sentado, mas quem estava no banco ao lado da cama era Jun, ele havia sobrevivido ao ataque e também sobreviveu ao rio assim como eu.

- Olha só que hipocrisia, o homem que sempre acorda cedo está acordando tarde, você dormiu por um dia, sabia?

Esse garoto ainda vai me deixar mais estressado do que normalmente fico.

- Muito bem garoto, fui envenenado, recebi um ataque poderoso de uma semideusa filha da deusa Nix, e ainda caí rio abaixo. Não acha que meu corpo iria precisar de repouso? - Ele apenas riu da minha pergunta e eu fiquei curioso para saber como havíamos sobrevivido, curiosidade que Jun fez questão de manter dizendo que eu deveria sair do quarto para descobrir tudo.

Levantei da cama ainda sentindo muitas dores, segurando nas paredes até que sai da casa e vi um homem sentado em um círculo de energia roxa. De cara dava para perceber que o homem que estava a minha frente e de costas era um bruxo, mas eu não estava em condições de ameaçar ninguém e já que Jun estava ainda vivo e com uma condição até melhor, presumir que ele não era uma ameaça, mas como eu disse, não ter informações pode ter um custo, bem, com os erros que se aprende, não é mesmo?

- Quem é você? - Sou logo direto.

- Foi isso que você perguntou para as suas inimigas? - Ele não se vira.

- Não pensei que teria tempo suficiente para isso, e ainda tive que ver minha aluna sendo morta! não estava raciocinando direito.

- Uma das razões por ter sido derrotado. - Ele disse isso na maior tranquilidade sem ligar para o fator morte.

- Deixe dessa palhaçada, vire-se para falar comigo como se deve, bruxo!

Ele abaixa o círculo de coloração roxa, e por fim faz sumir. O mesmo se levanta e finalmente vira-se para mim.

- Finalmente resolveu mostrar a cara.

 Sol Negro I (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora