Seguindo as Nossas Regras

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Substancialmente as palavras proferem efeitos duradouros em pessoas, entretanto, a visão ideológica de cada sujeito é que interfere nos efeitos pessoais de cada indivíduo. Podemos ser pessoas racionais, ou inclinadas a seguir uma massa de uma ideologia só. No momento seguinte, em que questionar algo, tudo se voltará contra você, seja diretamente ou indiretamente, cabe a si mesmo, decidir sobre o que optar. Quando prova a si mesmo que pode controlar tais aspectos existenciais, deixará sua essência neutralista de lado, para compartilhar seu direito de se expressar, sobre algo que obteve conhecimento, mesmo que em certos aspectos, isso possa quebrar regras e até mesmo se voltar contra você. Porque sempre haverá riscos quando estivermos seguindo as nossas regras.





Enquanto buscava da maneira mais rápida possível se esquivar de qualquer visão humana, imaginava como poderia estar próxima de obter poder das palavras proferidas. Não que Anne D'loi, estivesse certa, de alguma forma, ela tinha demasiado poder sobre o que afirmara a ela, mas, mesmo que isso fosse em parte de seu domínio, estava longe de ser de seu alcance. Sob a divisão geral dos reinos, o reino maior geria a quantidade de terra em disposição de seu espaço diretivo. Quanto aos reinos menores, a decisão cabia a cada soberano, ou seja, reis ou rainhas. Substancialmente, quantificado ao tamanho de seu espaço interior, os soberanos quem ditariam as regras para aquela determinada região. Mesmo isto, indicando insatisfação da população. Se uma quantidade de abitantes, não estivessem na capital do reino maior, não haveria se quer parte interina de regras ditada pelo soberano maior, a estabelecer obediência da determinada quantidade de habitantes de cada reino interior. Apesar das subdivisões, serem de certa forma, confusas. As pessoas tinham a par o conhecimento de até que ponto seu poder deveria ser estendido. De qualquer maneira, a maior parte deles, seguiam um modo liberalista de domínios de seus espaços territoriais, o que indicava até a grande maioria, satisfação ao modo de governo.

No entanto, na mente de Anne Slone D'loi, o poder deferido ao rei, seu marido, deveria também estar em domínio de suas mãos, sendo ela apenas a rainha consorte. Porém, não havia lei que estabelecesse nem indiretamente, nem mesmo diretamente, ou no caso, por escrito, que ela poderia exercer certo domínio de poder em ausência do rei. Isto é, porque, já se era de conhecimento público, que estava em domínio de um atual regente, ou seja, seu filho mais novo, o segundo na linha de sucessão. Embora, tal assunto fosse de descontentamento dela, seria seu dever obedecer a decisão tomada pelo conselho no geral. Embora ainda fosse segredo, Briana, sabia que John já havia compartilhado seus planos com Thomas D'loi, para que ele soubesse que a retirada das ilhas de ferro, fosse mais em haver com as quantidades em deficit da economia das ilhas de ferro, do que um problema gerenciado pelo atual governo. Preocupado em estabelecer um domínio geral sobre a economia do próprio reino, Thomas, aceitara ainda em dúvida, de bom grado.

O que lhe preocupava não atingi apenas em questão governamental, mas, que assim como o seu marido, Anne estivesse enlouquecendo em sentido psicológico. Mesmo, embora, ela apresentando características de desiquilíbrio psico, diante de seus atos tomados.

Quando apoiou-se sobre o pilar da escadaria que levava do salão ao primeiro andar, em uma parte que dificultava a visão de si, para outros, ela percebeu que havia sido mais forte do que nunca, quando defendera não só o que em breve seria seu, mas, quando defendera a reputação no geral de sua mãe, e de sua família. Embora isso fosse considerado por muitos baixaria, Briana estava certa de que desta vez, alguns poderia estar de seu lado, por conta de sua defesa tomada por sua mãe, e em memória de seu pai.

Série A Terra Nórdica- A EscolhidaOnde histórias criam vida. Descubra agora