Uma História de Verdade

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Tudo é muito novo para mim, estou como que vivendo um sonho, e ainda a tanto a se conhecer. Precisei implorar as trabalhadoras do palácio, da ala de serviços gerais, para poder encontrar papel e caneta, pois tudo aqui parece ser... tecnológico, e controlado, a pesar de ser inteligência artificial.

- Briana Goldemberg, na manhã seguinte.




Era um local imenso, e se lhe restasse mais energia, ela poderia gastar todo o tempo possível para conhecer aquele, local. De acordo com o que ouvira por alto, enquanto observava os arredores, soube que a segurança do reino era instalada ali, além do centro de pesquisa e demanda de tecnologia. O prédio era todo cheio de inovações, que contribuíam para o serviço geral, e todo um funcionamento de um palácio.

- Acompanhe-me até seu quarto senhorita- disse a senhora, acompanhada de outra jovem.

- Nos vemos no jantar- John, disse enquanto o robô o azucrinava na direção oposta.

- Este é o andar de vossa alteza, e vossas majestades, o que significa que é importante o suficiente para estar hospedada, em um dos quartos deste andar- a mais jovem falou, empolgada, sendo repreendida pela mais velha, com seu olhar sério e severo.

- Este é seu quarto, senhorita- a senhora lhe disse, ao abrir uma das várias portas de metal, exatamente a que estava logo a sua frente- Nancy estará a acompanhando, se necessitar de algo, ela irá me procurar, o jantar se servira as nove em ponto, como a rainha deixara avisado, com sua licença- ela retirou-se e a deixou com a jovem de quase sua idade.

- Senhorita...- ela parecia receosa, em continuar- não há nenhuma mala?

- Ah, não- ela respondeu envergonhada- esse será um grande problema para...- a jovem deu-lhe as costas e seguiu até uma parte isolada do cômodo. Tudo era cinza, exceto os móveis que eram brancos, parte de madeira, outra parte de um metal bem resistente.

A cama era de casal, com um conjunto de lençóis em branco todo detalhado, havia um pequeno banco ao pé da cama, que lembrava um baú, porém, todo almofadado, e logo a esquerda uma porta preta, de vidro lhe chamava a atenção. Um pedaço da parede onde se encontrava uma tela suspensa por um cabo, que na verdade era um cano de metal prata, com alguns fios, ao lado, dispunha, o que ela supôs ser a televisão. Havia, uma cortina toda aberta, qual ela não identificava o material, e voltou o olhar aos vários bancos pequenos espalhados sobre um carpete, branco e felpudo, como o que havia no quarto de Astra, mas, que cobria uns dez metros de cumprimento, e a levava até o compartimento isolado, com o mesmo material, envolto de todo o local, apenas com um estofado circular em volta que elevava uma ponta do mesmo material, qual supôs, ser um apoio para braços ou a cabeça de quem o utiliza-se. E ao erguer a cabeça, um enorme lustre estava a cima, com uma luz mediana. Abaixou a cabeça, concentrando-se a sua frente, e a moça concentrada apertara um, botão, em um pequeno controle em sua mão que abrira imediatamente portas e gavetas, quais nem imaginava haver ali. Encarou a sua volta e havia muitas peças, em diversos tons.

- Esperei todos os meus dias, para utilizar isso aqui- ela disse empolgada- senhorita, fique á vontade para escolher algo, para que vista.

- Pode me chamar de Briana, se desejar- ela disse, lançando-lhe um sorriso.

- Seria contra as regras, senhorita- ela dispensou- tem algum título?- perguntou ela, despreocupada.

- Hã... sim, mas... não creio, que alteza seja muito útil- ela respondeu, suspirando.

Série A Terra Nórdica- A EscolhidaOnde histórias criam vida. Descubra agora