7. Agent of Chaos

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N/A: Prestem atenção nas datas. Esse capítulo se passa no dia seguinte ao sequestro. Avisando só pra não confundir vocês.

20 de setembro.

O homem de cabelos negros levantou uma sobrancelha, olhando sarcasticamente para o outro.

— Tommo, você está me dizendo que tem um cara dopado e algemado numa cama no chalé que era do velho Cowell, e foi você quem colocou ele lá?

— Não se faça de chocado, Zee. O que mais eu podia fazer? Ele é incrível!

— Você podia, sei lá, foder com ele no banco de trás do carro e depois continuar um caso de amor tórrido e sórdido em Londres. Não sequestrar ele, e vir aqui pedir ajuda pra livrar sua cara, seu filho da puta!

Louis bufou, se sentindo prestes a pegar uma das ferragens que estava caída numa pilha no chão e bater com ela na cara de Malik.

— Eu não preciso de você pra me livrar de nada, idiota, só quero trocar meu carro por outro.

— Algum problema com o atual? — perguntou o Zayn com ironia.

— Ah sim, é popular demais, por onde eu passo com ele as pessoas reconhecem. — respondeu em tom idêntico. — Agiliza!

Louis e Zayn, ou Tommo e Zee, se conheciam há anos, desde que Louis tinha começado a ter problemas com disciplina e fugir de casa pra ficar vagueando pelas ruas, quando acabou encontrando o outro comprando cigarros num posto de gasolina.

Agora Zayn era dono de um ferro velho, estava metido em boa parte dos negócios escusos da região e trabalhava como tatuador quando estava inspirado. Fora ele quem fizera todas as muitas tatuagens espalhadas pelo corpo de Tomlinson, que só confiava no amigo pra chegar perto dele com uma agulha, meio traumatizado depois de uma overdose de heroína ruim.

— Espero que o caralho desse cara seja enorme e arrombe tua bunda toda. — disse o moreno entredentes, finalmente se arrastando em direção à garagem, com Louis atrás dele.

— Eu tenho certeza de que é. — ele respondeu com um sorriso sádico.

— Como assim? Você não sabe? Não deu nem uma espiadinha?

— Zee, eu tenho cara de estuprador, por acaso? Por favor, cara, eu achei que você me conhecia.

— Eu te conheço, mas ainda assim me assustei com você ter adicionado sequestro à sua lista. Vai que, né. Você quer a caminhonete ou o quatro por quatro?

— Caminhonete. O quatro por quatro é laranja, você é burro ou só nasceu sem o cérebro?

Zayn nem se dignou a responder, enfiando a cara em um armário para procurar as chaves da caminhonete pintada de um preto desbotado, depois atirando-as contra o peito do amigo.

— Agora eu preciso daquela coisa que eu deixei com você ano passado. — disse Louis, lentamente.

— Não.

— Zayn.

— Louis.

— Zayn.

— Não.

— Sim!

— Eu não vou te entregar aquela merda, Tommo.

— Pare de ser hipócrita! Aquilo é meu, e eu preciso!

E foi assim que Zayn só suspirou e entrou em casa, remexendo nos tacos de madeira do chão até puxar um solto e tirar um pacote de dentro do vão.

Saiu novamente e estendeu o revólver e a caixa de munição para Louis, agarrando-o pelo braço antes que ele entrasse na caminhonete.

— Agora escute aqui: se você meter uma dessas balas em alguém e tiver um corpo pra esconder, não apareça aqui e peça ajuda, eu faço muita coisa, mas isso não.

Louis deu de ombros, puxando o braço de volta arrogantemente.

— Se algum dia eu matar alguém vou ter certeza de fazer o trabalho bem feito, e sozinho, a ponto de ninguém achar o corpo por anos e anos. Confie em mim, Zee.

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N/A: Eu acho, assim, ACHO, que pode ser att tripla porque eu achei a playlist ideal pra escrever isso (e sou muito burra porque é o Origin of Symmetry, do Muse, e isso era meio óbvio), e estou num surto de inspiração.

E eu adoro ZeeandTommo, partners in crime!

Dedicado à @theworlddance que foi a segunda pessoa a votar. A @louwilliam foi a primeira, mas já ganhou dedicação.

Não esqueçam de votar e comentar.

xxx

Lua

Why'd You Have The Gun Out? ♠ L.S. AUOnde histórias criam vida. Descubra agora