10. Quicksand

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1 de novembro.

Louis não se atreveu a questionar ou sequer pensar enquanto tinha o corpo tomado, as roupas arrancadas e os braços, ainda presos às algemas, empurrados acima de sua cabeça. Tudo o que ele conseguia processar era a força das mãos de Harry tocando-o, empurrando-o, pressionando seu corpo contra o colchão da cama que fora sua, e agora era dele.

A sensação era boa e sufocante, e ele relaxou, deixando sua mente e seu corpo correrem selvagemente pelo prazer de ter as pernas afastadas e os dedos do homem que mais tinha desejado na vida explorando seu interior.

Harry permanecia em silêncio, parecendo indiferente aos gemidos sôfregos de Louis, seus olhos escurecidos focando em diferentes partes do pequeno e curvilíneo homem embaixo dele. Quando se esticou e pegou o pacote de camisinha, um arquejo profundo atravessou o ar e sentiu seus dedos sendo apertados pelos músculos do outro.

— Não. — o menor falou pela primeira vez. — Se eu posso pedir alguma coisa, faça sem.

— O que? Nem pensar. — A voz de Styles estava áspera, como se ele tivesse a garganta dolorida e seca. Louis arquejou novamente, num arremedo de riso.

— Você me conhece, sabe que eu sou egoísta demais para ter feito alguma vez sem proteção. Mas com você não, por favor, não. Harry, por favor.

Tomlinson são era um homem de pedir favores, e agora estava ali, implorando. Por um segundo, Harry teve um vislumbre do que seria Louis se ele não fosse tão… louco, e isso foi o suficiente para convencê-lo, atirando a embalagem para fora da cama e se limitando a espalhar mais lubrificante, se inclinando para baixo e enfiando a língua na boca do outro enquanto deixava o próprio pau deslizar para dentro.

Louis desistiu de gemer, simplesmente abandonando a boca aberta e respirando pesado, enquanto Harry se tornava mais e mais vocal, praticamente rugindo em sua orelha, segurando seus pulsos no alto com a mão que não usava pra apertar sua cintura e sua bunda com força. Quando olhou para cima, lutando para não fechar os olhos, viu a adaga e a rosa perfeitamente alinhadas, brilhando contra suas peles suadas.

— Eu te odeio. — disse Harry roucamente, dando um impulso mais forte com os quadris que fez a cama bater na parede e Louis fechar os olhos, sentindo-os revirar por dentro das pálpebras. — Eu te odeio tanto. Você parece areia movediça, e eu estou literalmente me afundando em você, não sei se vou conseguir voltar à superfície.

— Não volte. — Louis sussurrou em resposta, lutando contra o impulso de gozar mesmo com a ereção intocada, ele não queria estar nas nuvens e dormente quando Harry viesse dentro dele. — Eu sou seu. Por favor, eu sou seu.

Harry gozou enquanto o beijava com força, inconscientemente entrelaçando seus dedos e cravando as unhas no verso da mão de Louis, que praticamente sufocou com a própria língua ao gritar com toda a força e pintar seus abdômens, se contraindo inteiro e arqueando na cama, deixando-se cair de volta com um baque depois, e suspirando ao sentir o peso do outro corpo sobre o seu.

— Diga alguma coisa. — falou, quando conseguiu voltar à plena consciência e respirar direito.

Styles arrastou os lábios, e então os dentes pelos ossos em sua clavícula, sussurrando.

— Eu queria que você me matasse.

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N/A: Sick people are sick, aren't they?

Esse foi meu primeiro smut completo, entao POR FAVOR me digam se ficou bom, se deu arrepios ou se foi do tipo que você pausa pra dar risada.

Não esqueçam de votar e comentar, e de criarem algumas novas teorias agora, à luz dos recentes acontecimentos.

PS: Eu tenho inveja do Louis nessa cena. Srsly.

xxx

Lua

Why'd You Have The Gun Out? ♠ L.S. AUOnde histórias criam vida. Descubra agora