Vamos começar de novo

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Hwang Hyunjin

Os lábios dele, nossa, como eu sentia falta de beijar o Jeongin, eu sabia que sentia falta disso mas não sabia que era tanta assim. Mas, por que ele me beijou?.

— Innie, o que foi isso?. – Pergunto assim que nos separamos.

— Eu... Só senti vontade de te beijar, hyung. Me desculpa.

— Tudo bem, Innie. – Beijo sua bochecha. – Já está muito tarde, quer dormir aqui?.

— Eu posso? O Youngjae vai me matar, mas não acho que voltar para casa uma hora dessas seja uma boa ideia.

— Vamos entrar, está frio aqui fora. – Eu o puxo para dentro de casa. Eu não sei como minha mãe vai reagir se souber que o Innie está aqui, mas o que ela quer? Não posso deixar o garoto voltar para casa tão tarde.

Eu o guiei até o meu quarto, eu não tinha outro colchão então teríamos que dormir na minha cama, eu arranjei um pijama e deixei ele se vestir no quarto enquanto ia beber água.

— Quem é o garoto que entrou em casa?. – Ela pergunta assim que eu entro na cozinha. Ah, minha mãe está acordada.

— Meu amigo, está muito tarde para ele voltar sozinho 'pra casa, ele pode dormir aqui, certo?. – Ela me olha por alguns minutos até suspirar e balançar a cabeça positivamente.

— Faça o que você quiser. – Ela saí da cozinha e vai para o seu quarto.

Ela está estranha, desde que eu disse aquelas coisas horríveis, ela simplesmente mudou. Não recebi ordens dela o dia todo, fui e voltei do trabalho e ela não reclamou de nada que eu fiz. Eu me sinto mal por ter falado tudo aquilo, eu sei que peguei pegado e não devia tocar no nome do papai, ela ainda não superou o divórcio e ouvir aquelas coisas do próprio filho não deve ter sido nada agradável.

Voltei para o quarto e encontrei o Jeongin deitado na cama, só me esperando para dormimos juntos. Eu me deitei atrás dele e assim pude abraçá-lo, nunca pensei que ficar assim com ele seria tão gostosinho.

— Essa noite não vou dormir com o Klaus. – Jeongin fala se referindo ao seu ursinho de pelúcia.

— Vai dormir abraçadinho com o seu hyung. – Beijo sua testa. – Boa noite, Innie.

— Boa noite, Jinnie.

Ele parecia realmente cansado já que pegou no sono rapidamente. Eu também estava muito cansado então não demorou muito para mim pegar no sono também, ali, abraçadinho com o homem que eu amo.

• • •

Acordei cedo e senti como se tudo não tivesse passado de um sonho meu, mas ao olhar para o lado e ver o doce rostinho do Jeongin ainda dormindo, fez o meu coração bater mais rápido. Eu levantei da cama, devagar para não acordá-lo, e fui até o banheiro.

Depois disso, coloquei uma roupa confortável, minha patroa avisou que não precisaria de mim hoje então tenho o dia de folga. Desci até a cozinha para preparar o café da manhã e me surpreendi ao ver minha mãe tentando fazer o que parecia ser panquecas.

— Mãe?. – Entro na cozinha confuso e ela me olha... Envergonhada?.

— Eu quis tentar aprender a fazer algo, então estou tentando fazer panquecas.

— Mãe, não é assim que se faz. Deixa eu te ensinar. – Fui até o fogão e peguei as coisas que estavam nas suas mãos, mostrando à ela como se fazia panquecas. Ela realmente parecia interessada já que prestou atenção em todos os meus movimentos.

— Você é tão habilidoso com essas coisas, eu não sei nem quebrar um ovo sem sujar a cozinha toda. – Ela comenta e eu acabo rindo do que ela disse.

— É só questão de prática, se quiser mesmo aprender a cozinhar eu posso te ensinar.

— Não vou te sobrecarregar, já fiz muito isso. – Ela abaixa a cabeça.

— Mãe, me desculpe pelo o que eu disse aquele dia, eu fui um bobão por ter falado aquilo, eu estava bêbado e estressado, me perdoa?.

— Hyunjin, você não fez nada de errado, eu fiz. Eu sempre quis as coisas do meu jeito e quando seu pai nos largou aqui, eu queria acreditar que era por sua causa e não porque eu sou uma idiota mandona, eu descontei em você toda minha raiva sendo que nem de longe você merecia passar por isso, eu que devo desculpas.

— Você é minha mãe, é claro que eu te perdôo. – Ela abre um sorriso que já não via há anos e me puxa para um abraço. É estranho a sensação de abraçar sua mãe depois de tanto tempo, acho que a última vez que eu a abracei, eu tinha uns 10 anos. – Podemos começar de novo, ok? Vamos fingir que nada aconteceu.

— Eu tenho um filho tão bondoso, como eu nunca percebi isso antes. – Ela beija minha testa e eu percebi que ela já estava chorando, eu não resisti e acabei deixando algumas lágrimas caírem também.

— Ah, estou incomodando algo?. – Jeongin pergunta na porta na cozinha.


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Meu Innie// HyuninOnde histórias criam vida. Descubra agora