Parceiros De Crime (Imagine Jimin/2º temporada)

Capítulo 6

Quando levantei da cama, Jimin não estava ao meu lado, olhei ao redor e ele também não estava no quarto. Me espreguicei e comecei a chama-lo pela casa, mas aparentemente ele tinha saído.

Enchi uma tigela de leite, mas quando fui pegar o cereal, tinha acabado.

-Que saco! – eu reclamei comigo mesma, tampei a tigela e coloquei o leite na geladeira – Jimin sempre deixa a caixa vazia no armário.

Eu estava com vontade de comer, então resolvi vencer a preguiça e ir no mercado. Escovei o dente, arrumei o cabelo e vesti um casaco para não precisar trocar de roupa.

Sai de casa e quando eu estava quase na esquina, avistei o Jimin, ele estava me olhando estranho. Fiquei parada o esperando se aproximar de mim e falar algo, mas ele simplesmente me pegou pelo braço e saiu me puxando de volta para casa.

-Ei! – eu reclamei e ele me ignorou – Que porra está fazendo? – eu puxei meu braço.

-Que porra você está fazendo? – ele perguntou e eu o encarei – Vamos conversar em casa.

-Você não parece estar muito calmo para termos uma conversa – eu disse e sai andando, mas ele segurou meu braço e me fez virar para ele.

-Amanda está morta! – ele disse e eu apenas o encarei.

-Isso é ótimo, não? Assim ela não é mais um problema para a gente – eu disse normalmente e ele riu irritado.

-Esse foi seu jeito de resolver as coisas? – ele perguntou e eu arqueei as sobrancelhas.

-Como é que é? – eu contestei.

-Você matou a Amanda? – ele questionou e eu puxei o meu braço.

-Não – eu respondi normalmente.

-(S/n)! – ele reclamou e eu o olhei incrédula.

-Eu já disse! Eu não a matei! – eu insisti começando a ficar irritada – Se eu fosse matá-la, teria matado naquele dia.

-Amanda foi assassinada, (s/n) – ele fez uma pausa – Quem mais queria ver ela morta fora você?

-Eu não sei – eu disse alterada – Eu não conheço a vida da Amanda!

-Eu só lhe pedir uma coisa, (s/n) – ele disse me olhando – Eu só pedi para não fazer isso!

-Eu não fiz isso! Quantas vezes eu tenho que lhe dizer? – eu disse o encarando – E afinal, por que se importa tanto com ela? Você gostava dela por acaso? É isso? Se apaixonou por ela?

-Não seja ridícula! – ele disse e eu ri.

-Não seja ridículo você! – eu rebati – Me diz! Por que se importa tanto então?

-Por que eu quero que você seja mais humana! – ele praticamente berrou e eu fiquei sem palavras – Você às vezes age como se não fosse, você é tão indiferente às vezes, e parece que tudo piorou desde que passou um tempo que a Nina morreu, e depois de tudo aquilo.

Olhei para o lado e respirei fundo, não queria continuar aquela conversa.

-Eu pensei que depois da nossa pausa de um ano, você iria querer viver uma vida diferente – ele explicou – Eu estava tão feliz tendo uma vida normal com você, sem mortes, assassinatos, apenas eu, você e as nossas brigas, as nossas reconciliações.

-Você achou que eu iria mudar por você? – eu perguntei o encarando e ele ficou em silêncio.

-Você não percebeu ainda? Você já está mudando – ele disse e eu suspirei – Se fosse há um tempo atrás, você nunca teria deixado de matar uma testemunha só porque eu pedi.

-Vai se fuder, Jimin! – eu disse e voltei a andar. Ele veio atrás de mim e parou na minha frente.

-Não faça isso! Não se afaste! – ele disse e eu o olhei nos olhos.

-Como Amanda morreu? – eu questionei olhando para o lado.

-Estrangulamento – ele respondeu – É o assunto mais falado essa manhã, ela era muito querida por todos.

-E como eu sei disso! – eu disse irritada e ele me olhou – Devo ir chorar no enterro dela?

-Você é terrível! – ele disse e eu assenti.

-E você sempre deixa a caixa do cereal vazia no armário – eu disse e ele pareceu confuso.

-O que? – ele perguntou sem entender.

-Toma! – eu dei o dinheiro para ele – Vai comprar o cereal para mim! Quero voltar para casa.

-Argh! – ele resmungou e pegou o dinheiro.

-Volta logo! Estou com fome! – eu disse e ele assentiu.

Continua...