Rafaella sentiu o tocar dos lábios macios e quentes e automaticamente, suas bochechas ficaram vermelhas e então, retribuiu o beijo, colocou suas mãos no pescoço de Gizelly e sentiu a sua alma explodir de um jeito que ela nunca tinha sentido antes. Gizelly pediu passagem com a língua e ela cedeu, a língua quente da menor explorou cada canto da boca de Rafaella, ficaram daquele jeito até o ar faltar e Rafaella cortou o beijo mordendo lentamente o lábio inferior de Gizelly.
- Nossa, isso foi... - Rafaella encostou sua testa na da garota a sua frente e sorriu, seus olhos ainda se encontravam fechados.
- Nossa mesmo... - Gizelly a olhou e sorriu de volta. - Acredito que te odeio menos do que pensava. - Escondeu o rosto no pescoço de Rafaella.
-Eu sou um demônio, Gizelly! - Rafaella empurrou carinhosamente a menor e fez ela a fitar-se.
- Me deixa te odiar menos do que eu pensava em paz. - Rafaella tentou a olha-la serio, mas acabou dando uma risada fraca.
- Isso é errado em tantos níveis. - Rafaella se deitou na cama e Gizelly a acompanhou seus movimentos, deitando-se em seu peito, abraçou a maior pelas cinturas. - Eu preciso ir, você deve estar com sono. - Deixou um beijo calmo na cabeça de Gizelly.
- O que aconteceu com o "deixa eu cuidar de você"? - Gizelly sorriu ao lembrar e a levantou a cabeça para olha-la.
- O que aconteceu com o "eu nunca vou te perdoar, eu te odeio?" - Rafaella mostrou a língua e depois sorriu.
- Bom, eu ainda não te perdoei, mas você devia cuidar de mim, e não ir embora.
- E desde quando você precisa ser cuidada? - A maior arqueou uma das sobrancelhas
- Só cala a boca. - Voltou a se acomodar no peito de Rafaella e fechou os olhos. - Voce sente falta de ser humana 24h por dia?
- Voce não pediu para eu calar a boca? AI!! - Gizelly lhe deu um tapa em seu braço. - Bom, eu sinto bastante.
- Você não pode ser salva?
- Não, mesmo se eu pudesse, "eles" nunca deixariam isso acontecer. - Rafaella suspirou cansada.
- Rafaella! - Gizelly se sentou na cama e a olhou. - Quem são "eles" ?
- Voce não vai querer saber.
- Se eu te perguntei é porque eu quero saber... - A menor arqueou uma das sobrancelhas
- Nossa, grossa! - Fingiu indignação, mas o olhar de Gizelly estava ameaçador, então olhou para um ponto qualquer na parede e suspirou. - Eles controlam tudo, inclusive a mim. Se eu te falar demais e você vamos estar encrencadas. - Olhou novamente para Gizelly com um olhar que causou arrepios na menor.
-Eles já te machucaram?
- Já, de um jeito que eu nunca vou esquecer Rafaella. Por isso estou morta...
- Por que eles te machucariam?
- Porque eu deixei meu lado humano me dominar demais - Sua voz saiu em um sussurro que qualquer pessoa ali poderia ter sentido a sua dor. - Por favor, não me pergunte mais sobre isso... - Gizelly acenou e deitou-se novamente no peito da garota.
- Então... Do que você mais sente falta desde que fico presa aqui.
- Dos meus amigos, de minha família...
Gizelly notou que Rafaella ainda estava um pouco abalada com o assunto de antes, então para não chatear mais a garota, apenas a abraçou e adormeceu novamente nos seus braços.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Fenômenos Paranormais
Mystery / ThrillerO Hospício Willard foi fechado em 1996, mas por 100 misteriosos anos atrocidades e coisas estranhas aconteceram no local, dizem até que a filha dos donos que desapareceu misteriosamente enlouqueceu e morreu ali. Agora uma equipe de gravação liderada...