Tantos sorrisos por aí.
Quase não dormi de tanta ansiedade. E era impossível levantar da cama sem que me escutassem, mesmo assim, com esforço consigo. E me arrasto até uma poltrona para vestir uma roupa.
— Eu trouxe algo para você — Gilbert invade o quarto e eu estou só de sutiã.
Ele fecha os olhos.
— Eu não vi nada.
— E por que fechou os olhos então? — falo irada — eu já não disse que você precisa bater na porta para entrar no quarto?
Visto a camiseta. Por sorte, eu estava usando uma saia.
— Me desculpe, eu não queria.
— Pode abrir os olhos Gilbert.
Ele abre somente um para se certificar de que podia mesmo, e depois mais relaxado e seguro, ele abre os o outro e vem até mim com um par de muletas.
— Assim poderá ser mais independente, até que sua perna melhore.
— São trinta dias até tirar esse negócio — aponto para o gesso.
Ele pega uma caneta que estava no criado mudo.
— Vou assinar.
— Isso é tão infantil — falo — imagina o que vão pensar de mim... Uma adulta com uma assinatura no gesso.
— Fale que é minha fã.
— Mas eu não sou.
"Para minha fã número um"
Ass: Gilbert Blythe.— Isso foi muito desnecessário — reviro os olhos.
— Pronta para nossa a sessão?
— É óbvio, eu nasci pronta.
Pego minha bolsa que estava com minha câmera.
Antes que eu a coloque nas costas ele a pega, me entrega as muletas para que fique mais fácil a minha ida até o carro. Saio do quarto, e me deparo com a jovem loira sentada na sala conversando com Mary.
— Olá senhorita Gillis — falo por educação, eu já não a suportava.
— Anne, que bom vê-la caminhando sem que meu namorado tenha que carrega-la o tempo todo.
Que menina insuportável, meu Deus!
— Você não sabe o quanto é desconfortável, a propósito, ensine-o a bater na porta ao entrar, qualquer dia ele verá muito mais do que deve.
Ele coça a nuca quando Ruby lhe lança um olhar mortífero. Noto que Mary segura a risada, e Bash afina os lábios como se falasse com Gilbert em código.
— Deveria agradece-lo por ceder um espaço de sua casa. — ela provoca.
— Deveria agradece-lo por me atropelar também? — rebato — aliás, você estava a minha procura quando isso aconteceu não foi?
Ela ergue as sobrancelhas.
— Eu estava tentando resolver um equívoco. — ele se explica.
— Oh. Eu não sabia que era segredo, sinto muito. Acho que vou para o carro, aí de mim em ser causadora de uma briga por falar demais. Desculpe — completo, sabendo que o que revelei com certeza faria parte de uma longa briga.
. . .
Estávamos no topo da montanha e o foco de minha câmera estava perfeito.
Eu já tinha fotografado aproximadamente cinquenta vezes Ruby, que fazia questão de me lembrar que era uma modelo, e que seu perfil era o que todos adoravam.
— Você me disse que era uma foto da paisagem e não da sua noiva.
— Ela não é minha noiva.
— Namorar para casar, conhece essa frase? — provoco — ou isso não é válido para um casal tão moderno quanto vocês?
— Não conte a ela — ele ergue os ombros — mas não sinto que nosso relacionamento é real. Parece mais um jogo de posse.
— Trágico — falo conseguindo por fim fotografar o horizonte.
Me desequilibro, e Gilbert me segura. Suas mãos apertam minha cintura e ele me olha fixamente de perto. Consigo enxergar as poucas sardas que ele tinha no rosto.
— O que está acontecendo aqui? — Ruby aparece.
— Escorreguei — falo de imediato — esse gesso é cruel.
Pego as muletas e vou até o banco do carro.
— Vou postar uma foto nossa em minhas redes sociais. — ela tagarela.
Estou olhando as fotos, quando Cole acorda e acaricia meus cabelos.
— E então, conseguiu as fotos?
— Você dormiu o tempo todo — falo brava — tem noção do que é ficar com essa garota?
— Tenho, vá por mim.
Ele se senta e observa o casal que está tirando fotos por celular.
— Gilbert nem conseguiu aproveitar a bela paisagem que estava a sua frente. Ela não para de falar um segundo e o pior de tudo, noventa e nove por cento das palavras são sobre seu corpo e sua aparência.
— Muito amor próprio.
— E pouco amor ao resto — completo — eu não consigo estar em um lugar tão incrível como esse, e não aproveitar cada mudança no céu.
— Acho que é o que ele queria — ele aponta para Gilbert.
— Às vezes desejamos imensamente viver na normalidade. Eu não tenho um pingo de vontade em ser famosa. Pouparia minha vida, e eu gosto de apreciar cada segundo dela.
— Sei bem o que ele sente com essa vida. Não tem tempo sequer para aproveitar sem que isso tenha que acrescentar em seu Marketing digital.
— Eu sinto pena. Sei que não deveria sentir, e sim, ele sentir pena de mim. Mas não acho justo perder todas as oportunidades de viver, por uma carreira que ele nem almeja tanto assim.
Não é sobre ter...
É sobre ser...
— Você não tem felicidade, você é feliz — falo — porque sentimentos não se compram, sentimentos se vivem.
. . .
Oi meninas!!!!
Eu estou super empolgada para dar continuidade a essa história, lembrando, é uma SongFic. E ela terá no máximo 15 capítulos!
Pode ser que tenha 10!
Amo vocês, obrigadaaaa por cada voto, leitura e comentário.
Por favor, comentem! Isso é uma motivação 💙
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Sorte a nossa - Songfic SHIRBERT
Fiksi PenggemarSongFic concluída. Anne, uma fotógrafa qualquer que um dia é chamada para fotografar um astro famoso. Gilbert, um astro famoso que só desejava ser uma pessoa qualquer.