CAPÍTULO 5 TUDO DESABOU EM SUA VIDA

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Donna ao ver Thomas pareceu não gostar muito.

Ela não queria que ele ficasse indo todos os dias na empresa para leva-la para almoçar ou para dar uma volta. Ela queria evitar problemas!

−Oi Donna; posso entrar?

− oi Thomas; entra!

Deram um abraço e um selinho.

−Thomas; preciso te pedir uma coisa e quero que não fique bravo comigo.

Thomas se afastou e sentou esperando que ela falasse. Não estava nada bem.

− Eu gostaria que não viesse aqui na firma todos os dias. Aqui é o meu local de trabalho.

− Donna; o que esta acontecendo? Você adora que eu venha aqui!! O que houve que eu deveria saber?

− Thomas; esse é o meu local de trabalho e eu sou COO desta firma e não gostaria de ser o assunto das pessoas nos corredores e na cozinha.

− Donna; eu não acredito!! Você nunca se importou com o que as pessoas pensam. Conta o que esta acontecendo?

− Thomas; não esta acontecendo nada ainda, só que eu não quero ser o assunto aqui.

− Thomas; por favor é melhor você ir embora. Pode vir me buscar, mas vai ter que me esperar na recepção.

Thomas saiu da sala batendo a porta e a deixou falando sozinha.

Donna sentia-se mal por ter feito aquilo, mas ela sabia que isso de alguma forma ajudava aquela outra pessoa.



Harvey estava em sua sala e não pode deixar de ouvir parte da conversa. Até gostou do que ouviu!

Foi até a sala dela com a desculpa de que precisava de um documento.

Donna ao perceber que ele estava em direção a sua sala tratou de focar nos papeis.

−Donna; eu preciso do documento da empresa de automóveis.

− Harvey; oi você esta melhor?

− Sim, mas acho que ainda preciso da sua ...ajuda

− Harvey ...os documentos estão aqui. Já pode ir!

−Donna; mas eu ...

−Harvey eu preciso trabalhar!!

Ele sempre sabia como fazê-la perder o foco. Tomou um gole do seu café com gotas de baunilha e voltou aos papeis.

Alguns minutos depois seu celular começou a vibrar. Era uma mensagem de Thomas se desculpando pelo acontecido mais cedo.

Ele iria respeitar a vontade dela.

Ela achava que assim era melhor.

Trabalhou por horas e quando se deu conta já era quase nove da noite. Tinha que ir embora. Antes deu uma olhada na sala ao lado, mas já estava vazia. Ele havia ido embora mais cedo.



Harvey estava em casa jogado no sofá bebendo seu Whisky e ouvindo músicas de seu pai. Isso de alguma forma o fazia bem. Bebeu meia garrafa e foi tomar banho e caiu na cama nu. Acordou no meio da noite atordoado com o pesadelo que o fez perder o sono e suar frio. Tentou dormir, mas não conseguia. Passou horas acordado olhando para o teto até que apagou de novo.

Os pesadelos passaram a se tornar frequentes. Era como se alguém o sufocasse até perder o ar dos pulmões. Era angustiante e aterrorizante.


SINAISOnde histórias criam vida. Descubra agora