Cap. I - FAIRE L'AMOUR

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Sentada no piso enquanto a água quente do chuveiro caía sobre o meu corpo, eu apenas tentava outra vez, assimilar a loucura que minha vida havia se tornado dois anos atrás

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Sentada no piso enquanto a água quente do chuveiro caía sobre o meu corpo, eu apenas tentava outra vez, assimilar a loucura que minha vida havia se tornado dois anos atrás.

Robert Bullen e eu agora estávamos sempre juntos; pois nossa vida se resumia a descobrir tudo sobre aquele material coletado tanto do laboratório, quanto do apartamento do professor Newton.

Descobrir sobre quem realmente era a minha mãe também era complicado para assimilar, embora fosse fascinante a ideia de ser descendente de uma personagem muito mais incrível que uma simples garotinha conhecida apenas, por usar uma capa vermelha!

Minha avó por outro lado, ainda era meu maior espanto. Como uma pessoa tão amável que sempre esteve ao meu lado, poderia ser algum tipo de "bruxa milenar"?

Embora parecesse hipocrisia todo aquele meu conflito, uma vez que um dos meus melhores amigos era nada menos que o filho de um vampiro com uma humana, e uma colega de escola simplesmente fora capaz de alterar a própria realidade diante dos meus olhos me fazendo viajar, de alguma forma, através do próprio tempo, eu tentava encontrar alguma linha tênue que me mantivesse sã, diante da realidade que se mostrava totalmente mentirosa, diante da própria fantasia.

Me levantando devagar no banheiro trancado, já que tinha um visitante em casa, eu acidentalmente não vi um maldito sabonete que havia deixado no chão, e que já estava fatalmente sob meu calcanhar.

A queda inevitável já acontecia; quando para piorar bati meu cotovelo no vidro do box que explodiu na hora.

Soltei instintivamente o grito mais histérico que pude, quando o tempo subitamente congelou ao meu redor.

Eu senti o lugar tremer ao meu redor; quando a porta do banheiro foi arrancada porém ficou parada no ar em meio aos cacos de vidro e alguns potes de cremes e xampús, nos quais bati ao tentar me segurar enquanto eu caía sobre o vaso sanitário.

Em meio a todos aqueles pedaços de vidro e até de azulejos que já se tocavam minha pele, senti dois braços quentes e fortes envolverem meu corpo, enquanto duas mãos fortes tocavam meu busto e minhas coxas, evitando que eu me machucasse severamente.

Um vento muito forte, fez com que tudo ao meu redor se transformasse em um borrão, e quando pude ver o que se passava, já estava nua nos braços de Robert que me apertava contra seu próprio corpo, enquanto o banheiro literalmente desmoronava atrás de nós. O impacto da velocidade com que ele entrou para me salvar ao ouvir meu grito, praticamente arrancou aquela parte do andar superior da minha casa, mas isso foi algo que o dinheiro dele resolveu algum tempo depois.
O que importava naquele momento era que eu simplesmente estava nua e nos braços do meu melhor amigo, que ainda não parecia perceber que eu estava nua, já que procurava ferimentos em meu corpo enquanto dizia:
- Rose, pelo amor de Deus! Você está bem? Se cortou? Você... Ah meu Deus! Eu...
- Tudo bem, Robert, estou bem, graças a você! - Eu disse me levantando e usando uma toalha para me cobrir, a fim de tornar aquele momento menos constrangedor, quando ele se deu conta.
- Rosanne, eu sinto muito, eu... Só pensei em tirar você dali, eu...
- Rob... - está tudo bem! - eu disse deixando a toalha cair enquanto pedia para que ele abrisse os olhos.
- Você pelo menos salvou... Tudo isso, não é?
- Ah, meu Pai! - ele disse coçando a nuca ao me ver como vim ao mundo. - Não faz isso comigo, mulher! Rose...
- Saiba que eu realmente quero que você faça exatamente o que nos dois estamos pensando, Robert.
- Rose... - Ele disse apreensivo. - Eu não quero estragar nossa amizade, você é tudo...
- Você também se tornou tudo para mim, Robert. - Interrompi, ficando na ponta dos meus pés e envolvendo o pescoço dele com meus braços.
- O que você... - Ele já perguntava algo, quando eu tomei a iniciativa:
- Eu disse que você fala demais!
- Ro... - Robert sussurrou não resistindo a tentação de tocar a pele das nádegas que com certeza já desejava há muito tempo, quando eu dei o ultimato.
- Ou você me arrepia até a alma ou não me toca em nada!
- An? - Ele de fato, me pareceu assustado, então dei um basta na fome dele e na minha:
- Cala essa boca e me beija, seu otário!

Como um vento muito frio, logo trouxe uma chuva forte, trancamos a porta do meu quarto, quase que destruído e descemos para a sala, onde fechamos as grandes cortinas blackout e deixamos a luz o mais baixa possível.

Minutos depois; sobre o tapete felpudo e o confortável estofado do sofá enorme da sala de estar...

Os dedos curiosos de Robert, mesmo ainda não conhecendo totalmente, já dedilhavam meu corpo.
A pegada forte de suas mãos grandes contrastava com a delicadeza dos meus quadris, todo constrangimento agora era superado pela vontade de que ele tocasse e rompesse com a delicadeza da minha flor, àquela altura tão úmida quanto a mobília do meu quarto, que deveria estar sendo fustigada pela chuva.

Senti os dedos e algo maior, tocando pétala por pétala, e isso fazia com que meu tronco dançasse como se estivesse em uma ventania.

As ondas de energia pelos nossos corpos eram como de a eletricidade de um trovão caindo em todos meus montes e montanhas; assim como o belo presente retirado por minhas próprias mãos daquela calça jeans, que praticamente rasguei ao abrir a barguilha.
Confesso que tive uma impressionante e grata surpresa, apesar de não fazer ideia de que aquilo tudo, me daria prazer e não apenas dor.

Eu ainda não entendia bem, mas a minha parte mais delicada e protegida pelas pétalas era o botão, o mais sensível que agora mudava para uma pequena rocha de onde saía uma eletricidade que subia ao meu corpo e aos montes.

Minha cabeça contorcia, enquanto a visão de Robert nu, segurava meus cachos de um jeito delicado, porém faminto e furioso.

Nossos corpos agora eram um.
Estávamos sedentos por aquele desejo que nos causava tremores e alguns suspiros a cada beijo ardente, cada lambidela indecente e mordida saliente.

Por fim, todos aquelas posições libidinosas e movimentos penetrativos acabaram nos proporcionando uma porção de sensações satisfatórias que logo levaram nossas mentes ao espaço.
Era como se víssemos um céu noturno estrelado ou com fogos de artifício e todo peso de nossos corpos fossem tirados.

- Rose; posso dizer uma coisa? - Robert murmurou satisfeito, enquanto seus cabelos desarrumados, sua barba bagunçada e corpo nu, eram banhados pelo brilho azulado do luar.
Ainda me lembro que ele havia ido até a cozinha, quando decidi abrir as cortinas que escondiam as paredes de vidro da minha sala.

Ignorando as cortinas abertas e apoiando-se numa coluna enquanto trazia um copo de água que eu pedi para tomarmos, ele voltou à sala mordendo os lábios e dando um sorriso malicioso que me fez suspirar

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Ignorando as cortinas abertas e apoiando-se numa coluna enquanto trazia um copo de água que eu pedi para tomarmos, ele voltou à sala mordendo os lábios e dando um sorriso malicioso que me fez suspirar.

Ignorando as cortinas abertas e apoiando-se numa coluna enquanto trazia um copo de água que eu pedi para tomarmos, ele voltou à sala mordendo os lábios e dando um sorriso malicioso que me fez suspirar

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- Oi... - Eu sussurrei caminhando até ele enrolada em um lençol branco que peguei do sofá, porém ao notar que eu também mordia os lábios querendo mais daquilo tudo que eu via à minha frente.

- Quero que este seja apenas um, de muitos momentos que teremos juntos.

- Sem dúvida que vai. Mas, agora só...  - Eu sussurrei ao sentir seus dedos percorrendo minhas nádegas, enquanto suas mãos fortes e famintas as apertavam. - Apaga a luz, e deixa o tempo passar! 

- Já que insiste... Luz. - Robert disse aquele sorriso outra vez, me pegando no colo e levando de volta ao sofá, onde me sentei jogando o lençol para longe, enquanto as grandes cortinas blackout se fechavam à frente das paredes de vidro da sala e ele se ajoelhava entre as minhas pernas, já abertas.

[ UDG ] A GAROTA DA CAPA. O CONTO REPAGINADO IIOnde histórias criam vida. Descubra agora