19 - Palavrões

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Tudo bem

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Tudo bem. Infantil. Ela gargalha e eu a empurro completamente para dentro da banheira. É óbvio que eu não deixo mais que três segundos, uma brincadeira segura. Quando a puxo de volta, percebo que perdi a noção de espaço. É uma banheira pequena. Pandora está a meros centímetros de distância de mim, tirando o acúmulo de água do rosto. Rindo. Eu desço os olhos, subo tão rápido quando desci. Meu coração vai explodir enquanto congelo, sem conseguir sair do mesmo lugar. A risada dela é gostosa de se ouvir. Ela balbucia algo que não consigo escutar porque estou perdidamente nervosa. Se é que posso chamar isso de nervosismo. E Deus me perdoe, mas eu a beijo de novo. Odeio como repito tanto de novo quando se trata da Pandora. E odeio como ela retribui tão bem. Tão bem. Ela desliza os dedos pela parte nua das minhas costas enquanto se encaixa no beijo. Arfo.

Meus dedos deslizam pela sua pele, passando por seus seios, em atos estranhos demais para que eu seja corajosa da primeira vez. Uma risada ecoa quando ela se afasta. Da minha parte. O que é estranho porque eu nunca conseguiria rir depois de tanta tensão após beijar Pandora. Muito menos beijar o pescoço dela, descendo os lábios, como se eu fosse lá muito experiente.

Gênesis?

— Gênesis?

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A Origem de GênesisOnde histórias criam vida. Descubra agora