Introdução

636 23 0
                                    

Meu nome é Victória Bell, tenho 17 anos e sou uma das 43 crianças nascidas misteriosamente no dia 01 de outubro de 1989.
Imagino que você esteja pensando que fui adotada pelo excêntrico bilionário Reginald Hargreeves, assim como aquelas sete crianças iguais a mim, mas a minha história é meio diferente.

Minha mãe, Raquel, a mulher que foi escolhida para me dar à luz, tinha apenas 19 anos quando tudo aconteceu. Sir Reginald tentou me comprar, assim como fez com os outros, mas ela rejeitou a proposta, com a justificativa de que tinha sido escolhida por um motivo e não iria abrir mão de mim tão fácil.
No final, acabaram firmando um acordo. Sir Reginald deixaria que minha mãe continuasse comigo, desde que permitisse que eu fosse treinada, assim como os outros. Eu frequentaria instituições de ensino comuns, e aos fins de semana e férias, iria para a Academia afim de treinar. Por isso, sou a única dos 8 que não leva o sobrenome da família Hargreeves.

Pelo fato de ter nascido no Brasil, Sir Reginald providenciou tudo para que nos mudassemos para Dallas, onde a Academia ficava. Por toda a minha vida, ele nos sustentou, apenas para que tivesse o direito de estudar minhas habilidades: telecinese e controle da mente.

Agora que vocês já sabem minha história, irei contar minha experiência como uma integrante da Umbrella Academy.
Não é novidade que o tratamento que recebíamos não era dos melhores. Nosso "pai" nos tratava como experiências, descartando o fato de que éramos apenas crianças. Eu fui a que menos sofri, é claro. A crueldade de Sir Reginald era compensada pela bondade de minha mãe, no tempo que passava com ela. Acredito que foi dela que herdei minha pele morena e olhos verdes.

Sobre minha relação com os outros sete:

Luther, o número 1, sempre foi considerado o líder do grupo, por isso o menos divertido. Normalmente fazia de tudo para provar para o pai que era suficiente, mas foi deixando isso de lado conforme crescíamos. Em geral, gosto dele.

Diego, o número 2, tem um complexo de heroísmo. Acho que se sente inferior por ser o número 2 e tenta provar que é melhor do que pensam. Ele é um pouco explosivo, mas faz de tudo para proteger os irmãos, isso é o que mais gosto nele.

Allison, a número 3, tem um coração enorme. De todos nós, ela é a que mais se dá bem com a atenção que recebemos. Sabemos que ela nasceu para ser uma estrela, e apenas com 17 anos, já estampou mais capas de revistas do que se pode contar.

Klaus, o número 4, é a pessoa mais descontraída e legal do mundo, mas todos nós sabemos que ele se aproveita de entorpecentes para reprimir o próprio poder, e os traumas causados pelo pai.

O número 5 desapareceu antes que pudesse receber um nome. Tinha apenas 12 anos quando se perdeu. Me lembro que ele era meio arrogante, como se achasse que era melhor que todos nós. Apesar disso, era a pessoa que eu mais gostava naquela casa, e eu senti muito quando ele não retornou aquele dia.

Ben, o número 6, foi a pessoa mais doce que já conheci. Infelizmente, ele morreu ano passado em uma missão, aos 16 anos. Às vezes, Klaus diz que consegue se comunicar com ele, mas nossos irmãos não ligam muito pelo fato de ele sempre estar chapado.

Vanya, a número 7, nunca recebeu a atenção devida de nosso "pai". Era excluída de tudo por não ter poderes. Apesar de tudo, nós sempre arranjamos um jeito de fazer com que ela não se sentisse tão mal. Além disso, é uma excelente violinista e, no fundo, eu acredito que ela possa ter poderes.

No momento, estou cursando meu último ano do ensino médio. Não sei se quero frequentar uma faculdade depois disso, nem se continuarei meus estudos na Academia, já que aparentemente nenhum dos outros planeja ficar lá por muito mais tempo.

______________________________________

Bom, por enquanto essa fanfic é só um rascunho. Não sei se planejo postar, mas se postar, essa é a minha linha do tempo:

Five viajou no tempo aos 12 anos, ficou preso no apocalipse por 2 anos e trabalhou na Comissão por 3 anos, totalizando os 17 anos que ele teria agora. No caso o apocalipse aconteceria em 2006, porém não planejo focar nele, mas sim no que aconteceu depois dele.

Rising UmbrellaOnde histórias criam vida. Descubra agora