Criminal Love • Jjk + Pmj

Looking for Seokjin

Oiie aqui ta a att q era pra ter saido ontem kkk :p

Espero q gostem mto

As atts como avisado no cap anterior e no meu perfil serão quinzenais

Boa leitura e sorry os erros anjinhos💜💜

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Precisava falar com seu irmão. Ou melhor, senhor Chanyeol, como ele ordenava que fosse chamado. Cometia vários deslizes e ele não gostava nem um pouco disso, sempre a punia de modos severos, mas que não mantinham sequelas permanentes. Cruzou as pernas, esperando que pudesse espremer seu nervosismo por entre elas. A sala de espera ficava bem pior em silêncio, mantendo o suspense no ar. Como será que ele iria recebê-la? Com certeza não com os braços abertos.

Sala de espera era um grande elogio para aquele lugar estranho. Alguns bancos ladeavam a porta, assim como dois pares de seguranças inexpressivos. Aquele lugar não tinha vida, nem mesmo era frequentado. O reboco caia das paredes, que denunciavam a ilegalidade daquela propriedade. E tinha certeza que mais coisas ilegais estavam escondidas por trás daquelas portas de madeira. Chanyeol definitivamente havia se superado. Escolhera aquele lugar apenas para não deixar pistas. Era um homem esperto, afinal.

Aquela mulher... Lucy era a "secretária" de Park, ou seja, deixava que ele fizesse o que quisesse com ela em cima da mesa de magno sempre que ele tivesse vontade. Será que ela estava ali, com ele? Esperou que não. As duas não eram melhores amigas.

Se tinha uma pessoa que podia suportar e até mesmo gostar, esse alguém era Hoshi, que sempre fora tão gentil com ela, e nunca demonstrou o menor nojo que fosse, ao contrário do que os comparsas do irmão faziam questão de manter explícito.

A ovelha negra, a bastarda, a filha da prostituta, o estorvo.

Eram apenas alguns dos adjetivos criativos que eles utilizavam para descrevê-la.

— Nayeon? — Hoshi apareceu á soleira da porta. — Pode entrar, senhor Chanyeol a espera.

Engoliu em seco. Tão bravamente havia ligado e marcado um horário, segura de si e de seus ideais, e agora, tremia como uma enferma. Onde estava sua coragem?! Sabia o que precisava dizer para ser livre, mas ali, diante da mais remota possibilidade de vê-lo, parecia com uma rata assustada. Deus do céu, o que estava fazendo?

Respirou fundo e se colocou de pé, iniciando sua marcha fúnebre até o escritório provisório de seu irmão. Assim que cruzou a soleira, a porta foi fechada atrás de si com um baque. Não estava surpresa com o que via, no entanto. Duas garotas deitadas aos pés de seu irmão, beijando-o e é claro, Lucy em seu colo, fungando de um modo nojento em seu pescoço e acariciando os machucados de seu corpo, provocados por alguma briga recente que ela não fazia ideia do que poderia ser. Aquela mulher lhe dava náuseas.

Era chegada a hora. Precisava falar! 

— Espero que não gaste o meu tempo como fez da última vez. — Chanyeol resmungou, olhando para o nada. Ele tinha essa terrível mania de evitar olhá-la nos olhos. — Porque eu não estou com paciência.

E quando é que está com paciência para mim?

— Irmão... — Droga! — Quero dizer, senhor Chanyeol. Eu vim aqui agradecer por ter tomado conta de mim por todos esses anos e pedir que libere a minha parte da herança para que eu possa seguir com a minha vida longe do seu caminho.

Park riu, divertindo-se enquanto uma das meretrizes apalpava sua coxa.

— E posso perguntar para onde a bastarda planeja fugir?