Tulipa Potter e a Pedra Filosofal

Capítulo 13 - A pedra Filosofal

Tulipa Potter narrando

Foi ótimo ter todos os meus amigos de volta quando as férias de Natal acabaram, apesar da capa da invisibilidade e de ser ótimo ter um tempo apenas para mim, eu sentira muita falta de todos eles. A maioria deles se reencontrou no trem voltando para a escola e puderam colocar a conversa em dia, coisa que eu não pude fazer, pelo visto a maior conversa no trem era sobre a mãe do Blaise e de como ela era bonita, Blaise parecia não gostar muito disso por isso cortou o assunto pegando a minha mão e dando um beijo nela.

- Como eu senti a sua falta no trem Tulipa, não só pela sua beleza, mas pelo seu cérebro – ele diz galante, mas apesar de eu ter ficado vermelha eu também ri.

- Também morri de saudades de todos vocês, Hogwarts é linda toda vazia e decorada para o natal mas o meu dormitório nunca foi tão arrumado e a sala comunal nunca foi tão silenciosa – digo abraçando todos eles – vocês conseguiram tudo o que nós combinamos?

Eu e os outros sonserinos do meu ano tivemos que esperar até o natal para que os meus amigos pudessem comprar os ingredientes da poção da incoerência para pregarmos a nossa peça em Ron Weasley, esse garoto com toda certeza merecia uma lição. Todos conseguiram e Pansy conseguiu algo a mais, uma pena que deixa a letra da pessoa mais bonita e um plano de como fazê-lo comer os chocolates na aula.

- No inicio de Fevereiro é o dia dos namorados, podemos fazer uma coruja entregar para ele chocolates recheados com a poção de uma admiradora secreta pouco antes da aula – Pansy nos diz em um tom conspirador – ele com certeza será um grande guloso que irá comer tudo na aula.

A ideia era boa, apesar de eu não saber que poderíamos colocar poções dentro da comida, mas tudo parece depender da poção e da comida. Mas todos os sonserinos sabiam sobre poções do amor que poderiam ser colocados em doces e como reconhece-las, achei isso muito interessante apesar de nenhum deles saber explicar como funciona a poção do amor ou mais informações do que o cheiro característico.

Mas eu precisava falar com eles sobre Nicolau Flamel e a minha descoberta, mas estávamos na Sonserina e seria menos arriscado se eu falasse sobre isso uma só vez ,então precisávamos encontrar os nossos amigos da Grifinória: Hermione e Neville, além disso eles também podiam nos ajudar a entender o que o cachorro estava guardando.

- Eu descobri uma coisa importante durante o Natal – sussurro para eles enquanto eles me passam os ingredientes que foram embrulhados como presentes tardios – temos que encontrar Nevile e Hermione, mas é importante.

Isso aguçou a curiosidade dos outros Sonserinos, não eramos como os Grifinórios que se atiravam na primeira aventura sem um plano ou pensar na segurança própria, mas nós sabíamos o valor estratégico de qualquer informação. Decidimos que o melhor lugar para conversar era a torre de Astronomia, ninguém ia até lá durante o dia e teríamos relativa privacidade.

Encontrar Hermione foi mais fácil do que encontrar Neville, Hermione estava previsivelmente na biblioteca querendo pegar mais livros, infelizmente não havia nenhum sinal de Neville então Hermione teve que ir procura-lo na sala comunal da Grifinoria. Felizmente era domingo, mas eu estava ansiosa para contar tudo para eles. A explicação sobre o cachorro de três cabeças tomou um tempo já que eu e Theodore não havíamos contato para ninguém sobre isso ainda e dispersou a atenção deles. Todos começaram a falar ao mesmo tempo sobre o ocorrido não me dando – ou ao Theodore – a menor chance de responder.

- Como assim vocês estão escondendo a meses de nós que tem um cachorro de três cabeças no castelo! – Draco comenta inconformado com o nosso segredo.