Capítulo 12

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CAPÍTULO 12:

NATAL-HOGWARTS

Chegado o Natal, Percy estava extasiado para retornar a Mansão. Seu pai o havia enviado uma carta de volta, prometendo explicar-lhe tudo o que estava acontecendo quando ele voltasse e que estava orgulhoso pelo jogo de Quadribol.

Percy abriu um largo sorriso com a última parte, e ficou batucando nos joelhos o tempo todo, com o retorno para casa em mente, acompanhado de um obviamente incomodado Draco Malfoy.

O jovem Malfoy estava de saco cheio dos batuques.

-Você pode parar por favor? Tá me dando nos nervos.-Percy parou.

-Desculpa, eu só estou animado.

-Você ouviu? Potter e o doninha vão passar o natal no castelo.-Percy comentou depois de algum tempo.-Hmmm...eu me pergunto o porquê.- disse ele sarcasticamente.

-As famílias deles provavelmente não os querem.-disse draco presunçoso, o que fez todos ali rirem silenciosamente.

-E você Percy? O que vai fazer no Natal?-perguntou Theo enquanto comia seu cereal.

-Indo de volta para a Mansão. É melhor que vocês não se esqueçam dos meus presentes, hein? Brincou Percy.

-Mas é claro, porque seria um ultraje fazê-lo.-jogou de volta Blaise.

O grupo de amigos seguiu seu rumo, sempre provocando uns aos outros. Quando adentraram o trem, estavam realmente animados. E depois de sabe-se lá quanto tempo, finalmente chegaram na estação.

Todos saltaram para fora do trem, procurando avidamente por suas famílias. Percy achou seu pai de pé sozinho num canto, bruxos e bruxas dando-lhe uma larga margem. Percy não os culpava, seu pai realmente era uma figura intimidadora.(NA: relembrando: não sabem quem ele porque ele usa transfiguração para simplesmente parecer uma versão adulta dele como Tom Riddle).

Percy despediu-se dos outros, e depois de prometer a Draco que sim, ele iria lhe escrever, seguiu até seu pai.

-Oi...pai.

Tom simplesmente revirou os olhos e bagunçou seu cabelo.

-Ei!-reclamou Percy.

-Certo, esqueci que seu cabelo leva horas para ser aperfeiçoado.-disse Tom sarcasticamente.

-Fico feliz que entenda.- rebateu Percy, bufando arrogantemente.

-Pivete.-pensou ter ouvido Percy, que em resposta abriu um sorriso, e ambos aparataram para casa.

Quando chegou na mansão, Percy logo foi cumprimentado por Nagini. "É bom revê-lo, messsstre." "Digo o messsmo Nagini". Ambos conversaram por um curto período de tempo.

-Estou subindo para o meu quarto, não mate ninguém enquanto eu não estiver aqui!- alertou Percy em tom divertido, antes de subir as escadas correndo para seu quarto..

O quarto de Percy era na ala direita da mansão, e ele havia escolhido o segundo maior quarto da mansão. O quarto era relativamente simples, madeira escura, um carpete verde cobrindo o piso, cortinas azuis cobrindo as janelas, sua cama e seu banheiro particular. O quarto era decorado com suas duas cores favoritas, azul e verde, especialmente azul, uma cor com a qual ele viera a ser obçecado.

Ele tinha um guarda-roupa enorme, e a banheira de seu banheiro era tão grande que poderia ser confundida com uma piscina. Havia uma lareira, uma estante de livros, e uma escrivaninha. Despejou suas coisas na cama, e logo trocou suas roupas por robes mais casuais, e então desceu as escadas, rumo ao escritório do pai.

Percy acabou por encontrar Tom na vasta biblioteca da Mansão Riddle.

-Então, que tal explicar sobre esse tal de Nicolau Flamel?-perguntou Percy, apoiado numa estante e gesticulando para os livros diante do pai.

Tom fechou o livro que lia, e gesticulou para a cadeira vazia em sua frente.

-Nicolau Flamel é um alquimista, o que criou e desenvolveu a pedra filosofal.- com isso, as peças foram lentamente se encaixando.

-A pedra filosofal está em Hogwarts?!-Tom assentiu.

- Para quê você precisa dela? Você obviamente não está morto por causa do Potter, e Dumbledore sem dúvida pôs vários encantamentos e feitiços de defesa para guardá-la. Por que correr o risco? - perguntou Percy, franzindo o cenho.

-Porque Dumbledore não sabe que estou vivo. E a pedra é um artefato muito poderoso, pense em suas várias utilidades, Percy. -Tom respondeu.

Percy manteve-se em silêncio por alguns segundos, até que dirigiu-se ao pai, olhando-o olho no olho.

-Pai, você me concederia a oportunidade de adquirir a pedra? - perguntou.

Tom pensou por alguns instantes.

-Bem...eu estou quase certo de que você está pronto para esse tipo de tarefa mas...está?-perguntou Tom.

Percy sorriu, um brilho perigoso surgindo em seus olhos. 

- A pergunta, pai, é:

- Você está?

Percy Jackson: Filho de VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora