CAPÍTULO 9:
HOGWARTS - DORMITÓRIO DA SONSERINA
A mulher corria pelas ruas desertas de Londres, ocasionalmente olhando para trás e percebendo, com o coração na boca, que aquilo continuava em seu encalço.
Ela continuou correndo, abraçando o embrulho azul junto a ela, ela estava tão perto!
Ela ouviu um grunhido vindo de trás dela, e sem parar sacou a varinha do compartimento na perna, e lançou maldição atrás de maldição na direção da besta, com a esperança de desacelerá-la. Não o fez.
Ela desacelerou na frente de um orfanato, Orfanato Wool. Ela parou e olhou para o rosto do quito menino de olhos verde-mar em seus braços, que a olhavam fixamente.
"Percy, eu quero que você saiba que eu te amo, e que você sempre será protegido." disse ela apressadamente, com lágrimas escorrendo pelo rosto. Ela deixou mais uma coisa, um pendante com uma corrente, depositando-o delicadamente ao lado do menino que chorava. "Shhh shhh" sussurrou ela, os olhos tristes e a expressão tomada pelo remorso.
Ela olhou para o menino uma última vez, e então disparou pela escuridão da noite, os rugidos de uma grande besta ecoando em seu encalço.
Percy foi deixado tentando recuperar o fôlego, tentando "abaixar o volume" percebendo que poderia acordar os outros. A mulher lhe era familiar. O jeito que ela olhava para ele, os olhos cheio de amor absoluto e inquestionável. "Aquela devia ser a minha mãe", ele pensou em choque. Ele nunca conseguia se lembrar daquela noite, não importa o quanto tentasse. Ele imaginava o que teria acontecido com ela. Não havia dúvidas de que havia algo a perseguindo naquela noite.
Os sonhos estavam se tornando mais vívidos para ele. Não importa o quão boas eram suas habilidades de oclumência, ele não conseguia se livrar deles. PErcy pegou a varinha de debaixo do travesseiro (é melhor prevenir do que remediar), e conjurou as horas. 6:30, ele viu.
Percy silenciosamente pegou seus materiais de banho, e tomou uma rápida chuveirada, o que infelizmente não fez nada para aliviar sua dor de cabeça. Então pôs uma muda de roupas limpa e caminhou para o "aquário" de Phobos. "Qual o problema messsstre?"-sibilou a cobra.-Eu tive um pessadelo-sibilou ele de volta.
Eles conversaram por alguns minutos, até que Phobos deslizou de volta rumo a seu sono. Por volta das 7 horas, acordou seus amigos.
-Estarei no salão comunal.-avisou ele, acabando de pôr seus robes e ajeitando a gravata.
Percy estava sentado, cansado num dos sofás do salão comunal, ocupado apenas por uma meia dúzia daqueles que acordam cedo. Percy avistou Daphne descendo e vindo em sua direção.
-Honestamente Percy, eu não entendo como você consegue acordar tão cedo. -disse ela, sentando-se a seu lado.
-Uma das muitas habilidades de meu arsenal, eu presumo.-disse ele distraídamente. Percy estava exausto, não conseguia tirar o sonho que tivera da cabeça.
Cerca de 1 minuto depois, Draco desceu.
-Theo ainda está ficando pronto e Blaize está insistindo que ele tem direito a mais 10 minutos de sono.-Draco disse, revirando os olhos.
-Bem, Draco, devemos ir ao Grande Salão?-Percy disse, lembrando do suposto duelo.
-De fato, devemos.-Draco respondeu com um sorriso travesso.
-Eu não vou nem perguntar-disse Daphne, notando a troca de expressões dos dois.
Os três caminharam rumo ao salão e os olhos de tanto Percy quanto Draco se direcionaram ao marcador da grifinória, que exibia o mesmo valor do dia anterior.
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Percy Jackson: Filho de Voldemort
De TodoPerseus Jackson foi deixado em um orfanato em Londres quando ele tinha apenas um ano de idade, até que um homem com frios olhos vermelhos e uma cobra como parceira veio e o levou de lá. O que acontecerá com o herói mais leal do mundo? Ele criará seu...