[01]

42.6K 1.5K 1K
                                    

______________________________________________

Olá, querido leitor. Você está lendo uma obra que não foi escrita por mim, isso somente é uma adaptação (autorizada) pra uma versão Renato Garcia. Créditos estão dados devidamente na descrição.

Ps: não ache que o que aconteceu aqui pode acontecer na vida real com você.

Boa leitura.
______________________________________________

Renato Garcia:

Nada vem fácil, tudo tem um preço.

A seis anos atrás, eu pensava que nada podia abalar minhas estruturas. Que eu jamais me envolveria na vida suja do meu pai, mas aí, tudo mudou drasticamente.

Em questão de minutos, eu passei de feliz e apaixonado, para frio, calculista e totalmente infeliz.

Em um só dia perdi meu pai, minha mãe e a mulher que eu amava. Claro que meu pai não era culpado da Chiara ter morrido, mas ele foi o culpado da morte da minha mãe.

Eu tinha que me vingar das pessoas que tornaram a minha vida infeliz. Estava focado nisso até hoje.

Em meio a isso tudo tenho esquecido da única pessoa importante na minha vida, meu filho.

Matteo tem 6 anos. Eu tinha 19 anos quando Chiara disse que estava esperando um bebê. Fiquei tão feliz porquê teríamos um filho.

Chiara morreu quando ele nasceu, no mesmo dia em que meus pais foram mortos brutalmente.

Eu sei que Matteo não tem culpa de nada, mas não consigo olhar-lo. Ele me lembra a Chiara. Sei que ela preferiu que ele vivesse, mas ela não pensou em mim... Ela só se foi...

Malditas complicações do parto.

Eu tentava não pensar mais nisso, estava no passado, foi a seis anos atrás.

Matteo é um menino adorável, tento me esforçar para ter uma relação com ele, mas simplesmente não consigo.

É como se uma mão invisível me levasse pra longe dele. Meus olhos fecham e eu simplesmente não consigo olhar pro meu filho como eu deveria.

Sou o pior pai que existe na face da terra.

- Garcia, as cargas já chegaram no galpão. - Thiago fala entrando na minha sala.

- Tudo certo? - pergunto olhando as horas no relógio no meu pulso.

- Tudo perfeito! - ele responde cruzando os braços.

- Assim que eu gosto! Mas me conta, o produto é bom? - Pergunto me referindo aos carregamento de armas que acabou de chegar pro nosso grande plano.

Thiago abre um enorme sorriso no rosto, conheço bem esse sorriso.

- Aquelas armas vão causar estragos, - fala com emoção. - não vejo a hora de equipar o nosso pessoal.

Thiago entende de armas. Ele consegue desmontar e montar como se estivesse desvendando um quebra-cabeça. Pra ele é fascinante.

- E as plantas da galeria de artes, você conseguiu? - pergunto mudando de assunto.

- Claro, nunca falho nas minhas missões. - fala se gabando. - Léo vai começar a revisar hoje à noite.

Iríamos fazer uma roubo numa exposição de artes, é mês que vem numa galeria muito famosa. Vamos está infiltrados como simples compradores e depois faremos a festa. Vai ser o nosso grande plano, nada pode dar errado.

Além de comandar o tráfico de armas, drogas, artes e mulheres, eu também comando uma empresa de joias. Serve mais como uma faixada para encobrir minhas falcatruas.

Tenho uma ótima equipe, meus amigos:

Léo monta estratégias, também é responsável por investigar a vida de todos que entram pra minha lista negra. Ele é ótimo em montar docies.

Roma é formado em mecânica, ele é responsável por todos os carros que entram e saem com a nossa equipe. Ele sabe equipar cada carro com cada tipo de necessidade, ele também é ótimo com explosivos.

E por fim, eu. Sou ótimo com negócios, eu me formei em administração. Sim, em meio a bandidagem, eu me formei na faculdade. Tenho uma ótima lábia, sou ótimo com arma branca, mas também sou ótimo de mira. E sei descer a porrada muito bem, no mano a mano eu sempre ganho. Também tenho habilidades com químicos, eu sou responsável pelo o comando direto das drogas que entram e saem do galpão onde trabalhamos.

Meu pai deixou isso tudo pra mim, mesmo sabendo que eu não queria essa vida. Assumi por desejo de vingança, e também porque não queria que o império do meu pai caísse na mão dos piores inimigos dele.

Quando assumi a cadeira dele no galpão, eu assumi com sangue nos olhos. Eu estava e ainda estou disposto a tudo, pra ver o cara que acabou com a vida dos meus pais cair.

- Renato. - ouço me chamarem.

Olho pro lado tendo a visão de Léo. Ele estava segurando uma pasta vermelha. Thiago tinha sentado e estava fumava um cigarro.

- O quê? - pergunto lhe olhando.

- O Renan acabou de ligar, as mulheres já estão no galpão, você tem que ir dá uma olhada, vê se tá tudo ok.

Estou prestes a abrir uma boate. Já está tudo pronto, só falta as garotas.

Não pensem mal de mim, sei que tráfico de mulheres é horrível. Mas algumas delas estão ali por livre e espontânea vontade, porque gostam de dinheiro fácil. E mais uma coisa, quem não gosta de sexo?

Tem mais uma coisa... Uma coisa que eu não contei...

Eu falei que odiava essa vida, mas, isso foi a seis anos atrás. Porque agora eu amo. Antes eu era só um otário que não aceitava que meu pai estava certo, agora eu sou o dono do maior tráfico de Roma, e eu não penso em perder meu posto. Por nada.

Bem vindos ao mundo do Tráfico...

TRÁFICO | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora