Capítulo 12 - Um Mais Um Parte II

54 4 0
                                    

Asuna sentiu em seu coração o peso e o frio de uma sensação gélida de perigo. Sem ter condições de processar suas emoções, mesmo fraca a única coisa que ela pensou em fazer era correr e falar com RAY que possivelmente o ladrão do Intersect poderia ser o invasor de UW. 
Mas ao mesmo tempo...
Kazuto que estava alheio a tudo tentava entender como em poucas horas, tudo que viveram os momentos maravilhosos se esvaíram como pó. Ela não tinha como dizer a ele tudo sem antes falar com Ray, também com certeza aquele não era o momento e sem falar que Sugou estava a solta, ou seja, eram muitos problemas todos de uma vez o que não facilitaria a vida deles. 
Ela ligou para o amigo que estava em um encontro com Suguha mas omitiu isso dela, apenas disse que “estou chegando...” e deu um jeito de deixar Sugu em casa e voltar para a mansão dos yuuki, onde encontrou a jovem deitada no quarto dela fraca com febre ainda. 
 
-O que houve? Você está péssima...
-Estou doente...
-EU PERCEBI, vou te examinar e...
-NÃO! NÃO TEMOS TEMPO! 
-Asuna você está muito agitada...
-Eu tenho uma pista do intersect.
-O QUÊ?
-Invadiram o submundo, mas era impossível fazer isso sem algum endereço de IP. Eu, o kirito e a alice já fomos lá depois dos eventos que aconteceram mas tínhamos um endereço de IP que acreditamos ter sido fornecido pelo Kayaba. 
-Kayaba?
-Ele vive na...é complicado explicar mas imagine que é como a consciência dele vivendo na rede.
-Tá de brincadeira...
-Sério. Nós iremos investigar.
-Eu não consegui invadir o computador da Rath.
-Qual vai ser o próximo passo?
-Você vai mesmo me ajudar?
-Você não acha que é tudo muito suspeito depois de Sugou fugir e tudo isso acontecer? 
-Sim, mas é que...Não queria te envolver nisso...
E ai de repente o telefone toca, recebendo mensagem de Kazuto.
[Kirigaya Kazuto]
[Já chegou em casa? Como você está?]
-Me passa o meu telefone por favor.
Ray estava perto da mesa do quarto dela e passa o telefone para ela, que rapidamente responde.
[Sim, cheguei bem e estou melhor. Vou descansar um pouco, obrigada pelo fim de semana maravilhoso, foi perfeito.]
-Aconteceu algo entre vocês?
-Eu fiquei paranoica na frente dele. É...Não consigo mentir para ele. Me sinto mal...
-Eu entendo Asuna.
-Como? Como você consegue? Eu não vou conseguir mentir para ele por muito tempo.
-Nem sempre conseguimos mentir. EU consegui mentir para você?
-Não.
-Espere aqui um momento...
Ele foi até seu quarto e trouxe consigo a caixa que ela encontrou fechada no dia que descobriu que ele era um espião disfarçado. 
Tirando da caixa um dispositivo azul marinho que mais parecia um celular touch e com ele um cabo que conectava no dispositivo e tinha um círculo em outra extremidade.
-O que...O que é isso?
-Como falei antes, não consegui acesso a rede da RATH então você vai me ajudar assim. Você vai apertar nesse botão, conectar o cabo e colocar esse círculo em qualquer porta ou qualquer coisa que precise de senhas, ele desbloqueia tudo. Esse outro cabo aqui que é um cabo USB normal, ele copia os dados de qualquer computador e coloca nesse dispositivo.
-Como farei isso?
-Ué, dê seu jeito Asuna, você não quer me ajudar? 
-Você acha que consegue descobrir quem invadiu o submundo?
-Provavelmente não, mas descobrirei de onde veio o invasor. Está mais calma?
-Sim. Acho que sim...Me sinto muito fraca.
-Vou te dar uma coisa que você vai melhorar. 
 

Está tudo ao seu redor cair no movimento

Permaneça em silêncio para ser ouvido por ninguém além de nós
 


Asuna sentia em seu coração um medo incomum, como se algo se aproximasse dela a forçando tomar decisões nada favoráveis.
Enquanto seu noivo se perguntava o que havia acontecido, ela estava no seu quarto e abriu seu caderno para escrever sentindo que a febre estava indo embora aquele era o momento de expressar os sentimentos reprimidos...
 

Perdido nos medos de todos os anos de queda

Permaneça em silêncio para ser ouvido por ninguém além de nós
 

A Vênus e O Espadachim NegroOnde histórias criam vida. Descubra agora