Pov SinaAcordo um pouco assustada por conta de todo o barulho.
- Sina Maria acorda agora, vamos. - reviro os olhos, me viro e coloco o travesseiro na cabeça, quando tô quase dormindo de novo a porta é aberta bruscamente, era minha mãe, ela pega o travesseiro e fica me batendo com ele.
- Maria tu tá surda? Eu mandei tu levantar sua catita, falta 10 pras 7:00. - me levanto rápido e vou para o banheiro, a toalha já ficava lá porquê sempre esqueço ela, então apenas levantei e corri pra ir tomar banho.
Quando sai do banheiro fui olhar as horas pra ver se estava muito atrasada e..... Não acredito 6:30,ainda era 6:30, que horas essa mulher me acordou então? Revirei os olhos me vesti e desci, vi minha mãe sentada no sofá.
- sério mãe? A senhora sempre faz isso né?
- primeiro, para de gritar que eu não tô surda, segundo, esse é o único jeito de tu acordar Maria.
- primeiro, mãe a senhora sabe muito bem que quando eu acordo rápido assim eu fico com dor de cabeça e de mal humor o dia todo, segundo, não me chama de Maria que é nome de velha - digo revirando os olhos.
- Sina tu pode acordar até no céu que tu continua de mal humor, e Maria não é nome de velha, meu nome é Maria.
- exatamente - digo e dou três passos pra trás, eu tô louca? Acabei de chamar ela de velha, agora eu morro, você já era Sina Maria José.
- tu tá me chamando de velha? Olha aqui sua desmiolada, tu me respeita.
- tudo bem não te chamo de velha, te chamo de idosa é mais fofo - vi o semblante dela mudar completamente, antes ela estava com uma cara de convencida e agora era uma cara de quem iria me matar. Saí correndo pra cozinha mas mesmo assim uma chinela acertou minha bunda, peguei uma maçã e quando estava voltando vi a chinela no chão e lembrei de uma coisa.
- mãe? - ela me olha com uma cara de tédio.
- fala Maria.
- a senhora tem três pés?
- Sina nem começa que a chinela bateu na bunda e não na cabeça, e nem foi tão forte assim.
- não, é sério, ontem a senhora jogou três chinelas em mim, onde arrumou a outra? - ela me olhou por um tempo e levantou a blusa, olhei pra barriga dela e certeza que eu estava com uma cara de assustada.
- puta que pariu, caralho e todos os palavrões que existem, mãe do céu, sério que a senhora tem uma chinela guardada entre o short e a blusa? As pessoas costumam guardar celular aí não chinelas - ela deu de ombros, abaixou a blusa e desviou o olhar para o relógio.
- anda Sina levanta, tá na hora de ir pra escola , talvez assim tu vire um ser humano e pare de ser catita.
- deixa só eu pegar minha bolsa.
- se eu entrar no carro e tu não estiver lá dentro e com o cinto colocado tu vai a pé. - sai correndo e peguei a mochila em cima da cadeira e fui correndo pro carro, esbarrei nela no meio do caminho, ela fez gesto de pegar a chinela e eu gritei, entrei no carro rápido e coloquei o cinto.
- viu cheguei primeiro, aqui é o Usain Bolt querida.
- e eu sou o Floyd Mayweather, então se eu fosse tu só ficava quieta.
- uii grossa, tacaaaa a mãe pra ver se qui.....aiii mulher violenta, pra que bater?
- mal começou o dia e tu já tá enchendo o saco né Sina.
O caminho foi normal, ficamos escutando música, chegamos na escola e quando eu ia abrir a porta alguém puxou meu cabelo.
- sério que tu vai sair sem nem dar a benção pra tua mãe sua ingrata? Depois que eu morrer tu vai sentir minha falta.
- mãe, para de ser dramática eu ia dar a benção pela janela. - estendi minha mão e ela me olhou com cara feia, deu um tapa e estendeu a mão dela, dei um beijo molhado e ela passou a mão na minha cara e me empurrou pra fora do carro.
- agora vai embora que eu não sou uber.
- nossa mãe quanto carinho - falei fingindo estar ofendida, mandei um beijo pra ela que pegou o beijo no ar, sorriu de uma forma sapeca e jogou o beijo na lixeira que fica do lado do banco do motorista, fez aquela jogada de cabelo que pessoas recalcadas fazem e saiu com o carro.
Fiquei rindo com aquela cena até decidir entrar na escola, assim que piso dentro da escola escuto um grito desesperado e me assusto.
Hey seus gays
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Eu tenho um dever com o meu coração.
RomanceEra pra ser só mais uma história comum, onde Sina Deinert e Heyoon Jeong se apaixonam e vivem felizes, mas será que é tão comum assim? De fato não é, porquê toda história tem uma característica diferente, com seus heróis e vilões únicos, e essa em e...