Capítulo 6

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Pov Sina

Segui para o banheiro agradecendo que o intervalo, recreio, hora do lanchinho, seja lá como as pessoas chamam isso, fosse de 30 minutos, eu ainda tinha tempo para limpar a calça, enquanto estava caminhando percebi algumas pessoas olhando para a minha calça e rindo ou falando baixinho umas com as outras, pensei um pouco e.... Não acredito, mas que povo pervertido, não creio que eles acham que foi isso que aconteceu, apressei meus passos até chegar no banheiro, peguei papel higiênico, liguei a torneira, molhei o papel e me escorei na porta e fui limpado a calça, ouvi gritos vindo do corredor mas não me importei, é  ensino médio, deve ser só um professor dançando funk, fiquei escorada na porta pensando até que do nada....

Pov Heyoon

Depois de quase ter morrido engasgada decidi me levantar e ir pegar um ar e segui para o banheiro, queria ver se minha coloração tinha voltado ao normal, certeza que devo ter ficado roxa, só não sei se foi por quase ter morrido ou pela vergonha.

Ensino médio é algo estranho, você acha que as pessoas ficam maduras mas na verdade elas ficam é mais idiotas, digo isso pois tinha um grupo de jovens no corredor gritando e jogando bolinhas de papel em um garoto, pelo o que eu entendi ele conseguiu perder o BV, povo besta.

Abrir a porta rápido  com força pra fugir do grupo, não quero meninos molhados de suor se batendo em mim e ouvi o barulho da porta batendo em alguém, sei que foi alguém pois ouvi um grito seguido por um gemido de dor, fui abrindo a porta e vi que a pessoa estava no chão, respirei fundo, espero não ter matado ninguém e fui me aproximando e reconheço a pessoa, mesmo ela estando de costas, toco lentamente no seu ombro querendo ajuda-lá, ela grita me assustando e me fazendo recuar até cair de bunda no chão.

- quem é o idiota filho da puta que tá fazendo cosplay de Noah? - grita Sina se virando e quando me vê se assusta e se levanta de uma vez, mas logo coloca a mão na cabeça e se encosta na parede.

- ei você tá bem? - digo e me levanto rápido, eu estava preocupada com ela.

- sim, é só minha pressão que pulou de paraquedas. - Sina fala e dá um sorrisinho de canto, acho esse sorrisinho dela tão fofo.

- tem certeza? Não quer remédio nem nada?

- não Yoon valeu, tô bem.

- bom pelo menos se você morrer por conta de um traumatismo craniano eu não vou me sentir culpada, afinal tentei ajudar.

- você me ama Yoon.

- eu te suporto Deinert, amor é uma palavra muito forte. - ela revira os olhos e sorri timidamente.

- então Yoon me fala o que faz aqui?

- Sina você me pergunta isso como se eu estivesse na sua casa, aqui é um banheiro de uma escola, as pessoas vem pra cá, pra fazer absolutamente nada.

- nossa pocoyo calma, não precisa dessa violência, eu só quis ser educada.

- o que? Não...Eu... Eu não queria ser grossa desculpa. - falo rápido e ela começa a rir.

- tudo bem coreanazinha, eu só tava zuando. - as vezes é cada vontade que eu tenho de matar essa menina.

- você e sua mania de me dar apelidos Sina Maria.

- me chamar de Maria é sacanagem Heyoon.

- você que começou Sina, agora aguente.

-nem vem que eu sei que você gosta. - minha mente é estranha por uns segundos eu pensei nesse frase com um duplo sentido.

- Yoon? Me fala pra que tanta agressividade ao abrir uma porta? A porta não vai sair dali.

- só estava tentando fugir de um grupo atentado lá fora, mas para de cuidar da minha vida e vai cuidar da tua.

- você quase me mata por causa de um grupo de adolescentes Yoon? Já pensou que se eu morresse eu poderia virar a loira do banheiro?

- pronto temos uma vantagem, agora só falta te matar.

- idiota. - mas que audácia dessa jovem me aproximo dela e falo.

-repete Deinert.

-não.. Não é nada. - sorrio pra ela que só revira os olhos e me mostra o dedo do meio.

- o que você fazia aqui?

- para de cuidar da minha vida e vai cuidar da tua. - toma Jeong, parece que o jogo virou, ela ri da cara emburrada  que fiz.

- eu só tava tentando tirar o cheiro e a mancha do suco que o Noah derrubou em mim.

- conseguiu?

-bom acho que vou passar só mais uma vez. 

- vai, eu te espero pra irmos.

Ela assentiu, pegou o papel e se abaixou vi ela fazendo uma careta, deve ser dor de cabeça, quando empurrei a porta com força vi que acabei empurrando ela junto o que fez ela tacar a cabeça na parede.

- porra - a vi reclamar pondo a mão na cabeça.

- Sina espera, me dá aqui, deixa eu te ajudar.

E aí?
Estão gostando da minha primeira fic?
Sugestões?

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