Capítulo 2

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Emma.

        Bem, por onde começar? Talvez pela parte em que dois adolescentes estão me sequestrando? Não, vamos começar antes disso.

        Meu no nome é Emma, sim, apenas Emma, desde que eu me conheço por gente eu fui abandonada por meus pais com apenas um dia de vida, bem, isso foi o que me contaram. Eu vivi até meus 15 anos no orfanato, mas aquele lugar não era para mim, eu gosto de me aventurar e viver livre, não presa a um lugar, sem contar o péssimo tratamento que eu recebia ali.

           Quando eu sai, não pensei em consequências nem em nada, apenas queria sentir a minha liberdade, eu não sou a pessoa com a vida mais normal, mas nada que eu não consiga esconder. Assim que eu sai do orfanato, um livro simplismente surgiu em minha bolsa, achei bem estranho no começo, mas aquilo foi a melhor coisa que já me aconteceu. Como eu disse nunca tive uma vida normal, coisas apareciam para mim, a maioria das vezes nas sombras, mas nunca me faziam mal, eram a minha companhia na maior parte do tempo, o livro tem espécies de feitiços escritos nele, que me ajuda a conseguir dinheiro, comida e todo básico que eu preciso para sobreviver, tem muitos outros que eu adoraria testar, mas não posso correr o risco de ser expulsa do internato que eu estou.

         Tinhamos nosso dormitório e as aulas, como uma escola normal, e como todas, eu estava no horário da aula, mas na hora do intervalo, hoje chegaram três novos alunos, que estavam me deixando bastante incomodada, eles não paravam de me encarar por um segundo, isso já encheu minha paciência.

–A, qual é, perderam algo na minha cara?- pergunto parando de comer meu sanduíche, eles todos me encaram.

–Está falando com a gente?- o de cabelos preto pergunta.

–E tem mais alguém que não para de me encarar desde que chegou aqui?- pergunto irônica.

–Estão te incomodando Emma?- Ayumi pergunta se sentando ao meu lado, era minha única amiga aqui dentro, ela era um desses seres estranhos que me rodeavam, mas eu não entendia o motivo dela me bajular tanto, os três a minha frente recuam um passo.

–Não, apenas queria saber o por que de me encararem tanto- digo a ela, que encara ele e sorri.

–O cheiro de vocês é insuportável- ela diz- posso mata-los? À tempos que eu não como um semideus- pergunta, dou de ombros, tantas vezes ela já tinha virado literalmente pó, mas sempre voltava.

–Você que sabe- digo mordendo meu sanduíche, ela sorri e se mostra em sua verdadeira forma, ela nunca me falou o que realmente era, mas isso não me importa também.

            Ela avança para cima deles, mas rapidamente a garota tira uma faca da cintura, a furando na barriga, fazendo com que ela virasse pó.

–E lá se vai ela- digo-denovo.

–Como ela não te matou!?- o garoto pergunta.

–Ela é o mais próximo que eu tenho de amiga-dou de ombros- Jaja ela volta.

–Eu estava em dúvida, mas agora eu tenho certeza, você vai vir com a gente- a garota diz.

–Não- respondo a ela.

–Como assim não?- o menino pergunta.

–Vocês não vão simplismente dizer que vão me levar a um lugar e eu vou- digo encarando eles.

–Por Poseidon,vamos logo, não sabe o tempo que demoramos para te encontrar- o garoto diz segurando em meu braço, o encaro com raiva.

–Solte meu braço- digo tentando ficar calma, ele não solta, sinto minha raiva aumentando, eu já sabia que meus olhos estavam totalmente pretos pela feição deles- EU DISSE PARA ME SOLTAR!- exclamo alto, com uma voz diferente, isso acontecia quando eu ficava nervosa.

–Guilherme, AGORA!- a menina grita, o outro menino que estava com eles me encara.

–Durma- ele diz apenas, começo a sentir meu corpo pesado e meus olhos começam a pesar, fazendo a escuridão tomar conta de tudo.

Autora.

        Emma cai adormecida nos braços de Percy, que a segura com ajuda fe Annabeth

–Ela é....

–Não sei, mas não diga nada- Annabeth interrompe Percy- vem, vamos coloca-la no carro- eles vão a caminho de carro que arrajaram para vir, sempre olhando para ver se ninguém observava, mas são parados com duas fúrias em frente o carro.

–Onde pensam que vão?- uma pergunta sorrindo.

–Denovo não- Annabeth diz respirando fundo e pegando suas facas.

–Segure ela- Percy diz a Guilherme, que a pega no colo.

–Não se preoupe, na garota não podemos encostar- diz a outra sorrindo- agora em vocês- e sem dizer mais nada, avança pada cima deles, que com o susto erguem suas facas e espada, transformando as fuas em pó.

–Olha Annabeth, ela com toda certeza é filha de....

–Não termine Percy- ela interrompe novamente- sabe que os deuses ficam furiosos quando alguém reclamam seus filhos por eles.

–Tudo bem, vamos logo antes que apareçam mais monstros- ele diz, ajudando a pegar Emma novamente, e a colocando no carro.

       O resto do caminho foi tranquilo, exeto pelo fato de Percy ainda ter 17 anos e estar dirigindo, com Annabeth o aconselhando.

        Chegando ao acampamento, eles pegam Emma no colo, entrando no mesmo, chamando a atenção de todos.

–Pelos deuses, oque vocês fizeram com a garota?- Quíron pergunta chegando perto.

–Ela apenas está dormindo- Annabeth responde-ela nos mataria se tentassemos traze-la a força- explica, Quíron a encara, já sabendo da verdade- você sabe de algo que não sabemos?.

–Precisamos acorda-la- ele diz mudando de assusto, Percy a coloca no chão com cuidado, encarando Guilherme, o Filho de Morfeu.

–Acorde- ele diz tocando em sua testa, fazendo a garota abrir os olhos lentamente e se sentar bocejando.

–Você está bem?- Percy pergunta, Emma assente, demorando um pouco para raciocinar, assim como Quíron pensando em como uma garota daquele tamanho quase derrubou seus melhores campistas.

–Estou bem- ela diz- onde eu....- começa, mas para assim que começa a se lembrar de tudo, ela encara os três a sua frente com raiva, seus olhos voltam a se tornarem pretos- COMO VOCÊS OUSAM ME TRAZEREM A UM LUGAR CONTRA MINHA VONTADE!?- ela exclama novamente com sua voz mais rouca e trêmula, se levantando.

–Pelos deuses!- Quíron exclama encarando a garota a sua frente, que tinha uma áurea negra a sua volta.

–O quê está acontecendo?- Jason pergunta chegando perto junto aos outros, mas logo encara Emma- o que você fez Percy?.

–Por que eu tenho que ter feito algo?- ele pergunta.

–Por que você é você Perceu- Piper responde.

–Eu vou embora desse lugar, espero que não me impeça- Emma diz voltando ao seu normal, quando ela passa por Percy e Annabeth, ele segura em seu braço novamente, Emma para com raiva, e o encara- me solte- ela fala tentando se acalmar.

–Você tem que pelo menos deixar nós te explicamos o por que de você estar aqui- Percy diz a encarando, fazendo ela sorrir ironicamente...

Emma.Onde histórias criam vida. Descubra agora