Capítulo 25

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Olá, pessoal!

Só gostaria de mencionar que eu estava ansiosa para publicar este capítulo! 😉

Espero que vocês gostem! Tenham uma ótima leitura!

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A forte claridade dos raios solares refletia em seu rosto, desprendendo-a de seu sono profundo. Ainda sonolenta, Alina acordava aos poucos, a sua cabeça doía e sentia o seu corpo pesado. Porém, quando mal havia aberto completamente os olhos, ela se levantou bruscamente: assustada, Alina se via deitada em uma grande cama de um quarto branco e desconhecido. Ao olhar para o seu corpo, descobriu que trajava uma camisola de seda preta, que também lhe era estranha.

Perdida naquela vastidão branca, Alina tentava se lembrar da noite anterior, mas a sua mente estava limpa. Sem ter a menor ideia de onde estava, e de como havia chegado ali, sentia o desespero crescer dentro de si, já que pensava que isso pudesse ser novamente a amnésia, uma sequela então permanente de seu incidente. No entanto, quando estava prestes a cair em aflição, um barulho lhe chamou a atenção.

O som da água do choveiro vinha de algum lugar. Ao olhar para o seu lado esquerdo, avistou uma porta semiaberta, de onde saía o vapor d'água que provoca um nevoeiro pelo quarto. Sem hesitar, Alina se levantou e foi até a porta. Cuidadosamente, ela entrou em um grande banheiro branco com o box do chuveiro em um dos cantos. De onde estava, era impossível ver quem estava a se banhar. Descalça e em passos lentos, Alina começou a se aproximar e, assim, conseguia enxergar melhor.

O vidro do box estava embaçado devido ao denso vapor, mas aos poucos, Alina pôde ver a silhueta de um homem alto e de ombros largos. De costas à sua observadora, ele lavava os seus cabelos escuros tranquilamente. Diante disso, ela ficou ainda mais confusa e sentia uma imensa necessidade de solucionar este mistério.

— Quem está aí?

Antes que pudesse ter a sua resposta, Alina acordou de repente. Assustada e sem fôlego, ela se levantou e percebeu que estava em sua própria cama, no quarto da casa de seu pai. Ela olhou para os lados, certificando-se de que aquele realmente era o seu quarto. Havia sido apenas um sonho, que lhe parecia muito real.

— Que sonho mais esquisito! — Disse consigo mesma, levantando-se da cama.

Ela foi até a escrivaninha e pegou o seu celular para olhar as horas. Já que eram quase 11 da manhã, Alina decidiu iniciar a sua rotina matinal logo de uma vez. Afinal, tratava-se de um dia importante: o casamento da mãe de Caleb. Sendo assim, decidiu esquecer o sonho que tivera pois, para ela, aquilo não significava nada e, então, não deveria permitir que algo sem importância atrapalhasse a sua concentração.

Após estudar por algumas horas, Alina começou os seus preparativos, já que o casamento aconteceria no fim da tarde. Era a primeira vez que estaria em uma celebração da alta sociedade e, por isso, preocupou-se em trajar um figurino adequado, por mais que ela não se sentisse completamente confortável. Para a ocasião, ela escolheu um vestido verde-escuro e longo: do modelo sereia e com as mangas caídas, a peça era justa em seu corpo, valorizando as suas curvas. Tratando-se de um presente de sua mãe, era a primeira vez que o usaria pois, querendo ou não, era o traje mais apropriado para aquela cerimônia. Para o penteado e a maquiagem, Alina contou com a ajuda de sua madrasta.

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