Olá, pessoal!! Espero que vocês estejam bem! Peço desculpas pela longa demora em atualizar a história. Sei que no capítulo anterior eu havia dito que postaria com mais frequência, porém, tenho passado por um bloqueio criativo, além de estar um pouco desmotivado no momento. No entanto, eu não pretendo abandonar a história ;) Então, peço por favor que vocês sejam um pouquinho pacientes, pois assim que essa "crise" passar, voltarei com o meu ritmo normal nas postagens ;)
Tenham uma ótima leitura! ^^
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~ x ~
Eu sei que não tenho sido uma escritora fiel — se é que eu posso me chamar de "escritora".
Já que eu tenho me dedicado muito às aulas do Arthur, a minha única vontade, quando estou em casa, é dormir ou tentar esvaziar a cabeça de outra maneira que não me exija muito esforço. Porém, algumas perguntas inundaram a minha mente devido aos acontecimentos dos últimos dias. Para entender isso melhor, é preciso voltar à primeira semana de estudos na casa do Arthur.
Apesar de não ter ainda superado o constrangimento no dia anterior, eu tinha que honrar o meu compromisso com o Arthur. Sendo assim, eu retornei pontualmente à sua casa sem demonstrar nenhum sinal de receio — afinal, eu tenho que ser profissional e não posso permitir que algo sem importância interfira no meu trabalho. Quando cheguei, não havia nenhum sinal do Leonard, e assim permaneceu ao longo da tarde. Além disso, a minha preocupação era que ele pudesse revelar ao sobrinho sobre como nós nos conhecemos, o que seria meio embaraçoso para mim. No entanto, o Arthur não comentou nada a respeito durante a aula. Eu me pergunto por que eu me importo tanto com isso...
Com o passar do tempo, eu acabei me despreocupando com isso enquanto conversava com o Arthur, pois nada melhor do que o trabalho para ocupar a nossa mente e nos impedir de pensar besteiras. Horas depois, nós fomos interrompidos pela empregada, que disse ao Arthur que o seu pai queria falar com ele no escritório. Então, ele me pediu licença e saiu correndo da sala, deixando a porta aberta. Enquanto isso, eu pensei em aproveitar essa pausa para ir retocar a minha maquiagem no banheiro, pois eu mal tive tempo de me arrumar direito em casa.
Eu comecei a revirar a minha mochila à procura do blush e do pó compacto, e cheguei a cogitar que pudesse tê-los esquecido no meu quarto. De repente, eu ouço o barulho de algo se quebrando no chão.
— Ah, não! Que droga! — Disse ao ver a embalagem quebrada e o pó esparramado pelo assoalho. Sem que eu percebesse, ele acabou caindo da mochila.
No mesmo instante, eu me agachei para verificar o nível do estrago: além do espelho se quebrar, era impossível recuperar aquele pó. Isso me fez sentir uma dor no coração, pois eu posso comprar aquela marca apenas uma vez na vida.
— Espero que isto não me traga mais azar — Suspirei decepcionada, olhando os cacos de vidro na minha mão.
Com muita tristeza, eu joguei a embalagem na lixeira, e antes que o Arthur voltasse, fui rapidamente à cozinha para conseguir algo que desse jeito no resto da bagunça. Ao chegar lá, pedi à empregada uma vassoura e uma pá, mas ela se ofereceu gentilmente para limpar. Porém, eu recusei o seu pedido, uma vez que não era nada grave e eu não queria atrapalhá-la no que fazia naquele momento. Eu voltei à biblioteca com os objetos e tirei todo o pó do chão. Não muito tempo depois de devolver os utensílios de limpeza, o Arthur voltou para que déssemos continuidade aos estudos. Quando o nosso horário acabou, fiquei aliviada pelo fato de que mais nada desagradável tenha acontecido.
No dia seguinte, tudo parecia normal até eu chegar à sala de estudos. Quando me aproximei da mesa, avistei uma caixinha preta sobre ela. No início, não dei atenção àquilo e comecei a organizar o meu material. Mas enquanto colocava os livros em cima da mesa, percebi que havia um bilhete em cima do pequeno objeto — e quando os meus olhos caíram sobre o papel, veio a minha surpresa: estava escrito o meu nome.
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Memórias Ocultas
RomanceApós passar por um incidente, Alina perde uma parte de suas memórias. Sem saber em quem confiar, só há uma maneira de descobrir os seus feitos passados: ler o seu diário. No entanto, à medida que avança em sua leitura, Alina começa a acreditar que e...