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SAGAK

Apareci no consultório do Doutor Lee, ao meu lado estava papai. A expressão dele era carregada de preocupação, refletindo a gravidade da situação em que nos encontrávamos. Ele se preparava para compartilhar o resultado dos exames.

Dr Lee- Seu estado físico parece estar bem, Danoh. A queda foi amortecida pelo tal garoto. -Meu pai suspirou de alívio. Mas Doutor Lee não parecia aliviado.

Dr Lee- No entanto, O que me preocupa é o seu coração. -Eu abaixei a cabeça, uma tristeza se abateu sobre mim. Não era o que eu queria ouvir. Ele ainda buscava pelas palavras certas.

Dr Lee- Receio que haja uma possibilidade de que seu coração pare de bater a qualquer momento. -Arregalei os olhos desacreditada, meu relógio começou a alarmar. Aquele pequeno dispositivo preso ao meu pulso, um lembrete constante de que o tempo estava se esgotando.

Eu senti um misto de desespero e determinação crescendo dentro de mim. A vida, que parecia tão frágil, estava agora sob ameaça iminente. Eu me recusava a aceitar esse destino sombrio.

Bip bip bip bip

Dr Lee- Enfermeira Kim, você pode levar Danoh para a sala de tratamento? -Ela que estava em pé ao lado para casos de emergência assenti e me ajuda a levantar, logo me levando para a sala de tratamento. Antes de sair completamente, ouvi o Doutor Lee falar:

Dr Lee- Senhor Eun, temo que mais tarde ela precise fazer uma cirurgia. Ou então, como temíamos, um transplante. Veremos como seu coração se comporta com os novos medicamentos e darei o diagnóstico. -Meu pai abaixou a cabeça, arregalei os olhos assustada com o que será do meu futuro. 

Pensei comigo mesma: "Esse escritor realmente não quer que eu tenha uma vida tranquila na escola, não é?" Suspirei profundamente, resignada, mas ao mesmo tempo determinada a lutar por minha própria história, não importando o quão desafiadora ela se tornasse. Aish, esse era apenas mais um obstáculo a superar.

...

Estou na sala de tratamento, era cedo, minha mochila escolar estava logo ao lado, me fazendo lembrar do que o escritor estava me prendendo de viver. Meus batimentos cardíacos estavam estampados naquela telinha, respiro fundo.Observando atentamente os batimentos cardíacos registrados naquela telinha, respirei fundo, tentando controlar a ansiedade que começava a tomar conta de mim.

Então, num momento de reflexão, questionei a solidão que parecia me envolver. Aquilo não era típico da Danoh que eu conhecia. Soltei uma risada irônica.

Eu- Por que pareço tão solitária? Isso não soa como Danoh. -Fechei os olhos.

Eu- Eu mudarei isso, nem que eu faça os leitores protestarem no Twitter para que eu viva, eu irei viver. -De repente, Kyung entra na sala. Revirei os olhos ao vê-lo ali, parado ao meu lado, com uma expressão séria e, ao mesmo tempo, desconcertada.

Kyung - O que eles disseram?

Eu- Meu coração não está tão bem como eu esperava. Por isso, tente não me irritar, ok? Eu posso morrer por causa dos danos no coração que eu recebo. -Ele arregalou os olhos, não esperava por isso.

Kyung- Você pode morrer?

Eu- Oh, mas não se preocupe, eu mudarei isso não importa o que. -Decidida, abandonei a maca, retirando os equipamentos que me monitoravam. Ele me observava, preocupado com o que eu estava fazendo.

Haru Found By ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora