Era uma ensolarada tarde de quinta-feira, e a sala de música estava cheia de entusiasmo e energia. Saemi e Suchul exalavam animação enquanto se preparavam para a aula.
Saemi- Hoje será interessante! Precisamos de mais um parceiro para se juntar a nós. -Saemi vasculhou a sala com um olhar esperançoso. Foi então que meus olhos encontraram Haru, que estava sentado ao meu lado. Sem hesitar, puxei Haru e o apresentei aos meus amigos.
Eu- Olhem, temos um parceiro perfeito! -Exclamei, empolgada.
Saemi- Ah! Nosso número treze! É claro! -Saemi, com sua personalidade cativante, sorriu ao olhar para Haru enquanto brincava com os fios de cabelo enrolados em seus dedos. Seus olhos brilhavam de emoção ao reconhecê-lo. Confusa, olhei para Haru, tentando encontrar qualquer indício que o identificasse como o "número treze".
Eu- Número treze? Como você sabe? -Saemi olhou para mim com uma expressão de espanto, como se minha pergunta fosse totalmente absurda. Com um sorriso travesso, ela deu um tapinha no meu ombro, como se estivesse me chamando de boba sem dizer uma palavra.
Saemi- Do que você está falando? Eu conheço todos os meus colegas! -Sua confiança inabalável era contagiante, e eu não pude deixar de sorrir diante da sua atitude. Nos dirigimos aos bancos e nos posicionamos para começar a aula.
Suchul- Saemi-yah! Olhe aqui! -Rapidamente, ele ergueu sua câmera e a apontou diretamente para o rosto de Saemi, que ficou espantada e confusa com a situação.
Saemi- Yah! Por que você está rindo de mim?
Suchul- Você está tão engraçada! -Sem conseguir conter o riso, Suchul mostrou a câmera para todos ao redor, exibindo a foto polaroid que acabara de tirar de Saemi. Enquanto todos riam suavemente, Suchul continuava gargalhando, divertindo-se com a expressão engraçada capturada na imagem.
Saemi- Yah! Me dê isso! -Sentindo-se um pouco constrangida e sem achar a menor graça na situação, Saemi ficou irritada com a brincadeira. Ela tentou tomar a polaroide de Suchul.
Já sabia o fim dessa história antes mesmo de terminar.
Meus olhos se voltaram para Banjan e Mobeon, os responsáveis por distribuir as flautas para a classe. Eles se moviam habilmente entre as fileiras, entregando os instrumentos com entusiasmo. Ao olhar para a minha direita, percebi que Juda estava radiante de empolgação.
Eu- São flautas! -Sussurrei para Juda, compartilhando seu entusiasmo.
Juda- Parece interessante. Você já tocou, antes? -Ela me olhou, os olhos brilhando com curiosidade.
Eu- Algumas poucas vezes. -Meu olhar se desviou para Haru, que observava atentamente os outros alunos. A espera parecia interminável, mas finalmente chegou a vez do nosso banco. Banjan e Mobeon nos entregaram as flautas, e eu as examinei com cuidado, sentindo a textura suave sob meus dedos. Enquanto Saemi e Suchul, já experientes com a flauta, sopravam os instrumentos de maneira desajeitada e produziam sons desafinados, eu sabia que era minha vez de tentar. Com determinação, coloquei a flauta nos lábios e soprei com força, inflando as bochechas e fechando os olhos com força.
Enquanto eu soprava a flauta com força, concentrada em produzir um som poderoso, fui interrompida por uma melodia celestial que preencheu meus ouvidos. Surpresa, parei imediatamente e direcionei meu olhar em busca da origem daquela harmonia encantadora. Para minha surpresa, era Haru que produzia aqueles sons maravilhosos. Fiquei boquiaberta ao testemunhar sua habilidade impressionante.
Haru tocava a flauta com maestria, como se fosse um músico profissional com anos de experiência. Seus dedos se moviam com uma leveza e precisão impressionantes, produzindo notas cristalinas e envolventes.
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Haru Found By Chance
Ficção AdolescenteEun Danoh, uma adolescente de 17 anos, levava uma vida aparentemente comum, estudando no segundo ano do ensino médio e enfrentando os desafios típicos da adolescência, e os de sua doença cardíaca. No entanto, sua vida toma um rumo inesperado quando...