— Você veio! — Um amigo de Noah o cumprimenta quando ele adentra o local.
Quem é Noah? Ora, você não conhece o famoso Noah Urrea, com a sua banda descolada e com um rostinho e voz de anjo, que faz todos caírem aos seus pés, até homens héteros?
Noah é a sensação do momento. A celebridade mais seguida por paparazzis. A família real o venera por isso.
Por ser famoso, já se meteu em diversas encrencas e muitos odeiam ele. Não que ele ligue... Ele é rico, tem a pessoa que quiser e muitos os amam. Os fãs, ah… Os fãs! Noah os ama! Ele tem somente 21 anos e já conquistou o mundo todo. O estadunidense mais queridinho/odiado do mundo.
Voltando para a narração, Noah está na Inglaterra em tour com a sua banda. Inclusive, ele havia acabado de sair de um show e estava agora em um bar com um amigo conhecido de outros tempos. Lamar Morris, um britânico boa pinta e muito querido. Também é cantor, mas ao contrário de Noah, todos o amam.
— É, eu vim! Onde tem bebida? — Noah pergunta, mas se dá por conta da pergunta idiota. É um bar, tem bebidas por todos os lados.
— Só levanta a mão que alguém aparece. Mas e aí? Como foi o show? Milagre não haver paparazzis ali fora… — O garoto bebe um gole da sua cerveja.
— Ah, o show estava legal! Talvez eu tenha ficado com uma fã depois. — Ele balança as sobrancelhas de forma maliciosa. — E eu também estranhei o fato dos paparazzis. Fico até aliviado, porque eu não aguento mais eles na minha cola.
— Espera... Você ficou com uma fã? — Lamar pergunta indignado, enquanto Noah faz o pedido de uma cerveja.
— Não foi nada demais! Ela era bonita e depois do meet and greet eu chamei ela para “conversar”. — Dá de ombros.
— Noah, qual a idade dela?
— Calma cara, eu conferi isso antes! Ela tem a minha idade. — O de olhos verdes ri. — Não sou pedófilo!
— Não é, mas ilude os fãs. — Noah revira os olhos. Ele não ilude, todos sabem como ele é. Não se apegar é o lema, e se as fãs o procuram e são bonitas, qual o problema?!
Ah, não só fãs garotas. Noah não distingue gênero e o que cair na rede dele, tá no papo!
— Você é certinho demais! Mas me fala, quando vai lançar o álbum? — A garçonete traz a bebida dele e deixa um papel embaixo do copo. Opa, ele se deu bem essa noite!
— Quando alguém da minha gravadora fizer merda, para encobrir eles lançam. — Lamar revira os olhos. A indústria musical é um lixo!
— Se você quiser eu faço alguma coisa escandalosa para você poder lançar. — Noah propõe rindo.
— Você não é da minha gravadora, cabeção! — Lamar completa rindo também.
Eles tem uma boa amizade. Se conheceram por conta, justamente, da indústria musical. Fizeram uma música juntos, que estourou e alavancou a carreira de Lamar. E desde então, sempre que podem, se falam.
— Você vai para onde depois daqui? — Noah pergunta. Ele precisa e quer sair para se divertir.
— Para minha casa, deitar na minha cama e dormir. — Lamar responde. Ele não gosta desse tipo de rolê.
O de olhos verdes revira os olhos. — Você não tem nenhuma boate para me indicar?
— Pergunta para a garçonete que deixou o número dela com você. — Pisca o olho e Noah ri. Ela é bonita, mas nem tanto!
— Eu procuro algo pelo meu celular. — Responde, voltando a beber e já mudando de assunto com Lamar.
(...)
Noah chega na frente do local indicado pelo Google que haveria uma festa, mas ele está meio abandonado. Não tem barulho e nem luzes, e se isso é uma festa, está muito estranho!
— O endereço é esse... — Olha no celular e volta a olhar para a casa. — Será que é lá dentro? — Se pergunta e resolve entrar na mansão.
Ah, sim... Era uma mansão, mas isso não é relevante.
Ao abrir a porta, se depara com uma escuridão total. Ele tenta ligar a lanterna do celular, mas por algum motivo o celular morreu. Ele se distrai tentando ligar o celular e então quando ouve um barulho de rato, se assusta.
— Que porra?! Eu vou sair daqui! — Dá meia volta, mas a maçaneta da porta simplesmente sumiu. — O que está acontecendo?
Ele começa andar de costas e então, cai um buraco no chão, o fazendo desmaiar por ter batido a cabeça.
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Connected (Nosh)
FanfictionNoah vivia uma vida de festa. Curtindo a sua vida de solteiro, junto com a sua banda. Até que acidentalmente, por algum erro, ele vai parar em outro tempo. Um outro século para ser mais específico, um século onde ainda havia monarquia.