Capítulo terceiro

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A data da próxima atualização dessa história será no dia 01/11/2020.

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— Então a gente já tá em Salvador, Mami?

Balancei a cabeça confirmando que sim, enquanto esperava as nossas malas aparecerem. Era um negócio ridículo a diferença de tamanho das malas minhas e de minha filha, com a do meu marido. A dele era bem pequena, e sem exagero, parecia que só tinha sungas ali de tão pequena. Minha filha correu para pegar a dela assim que viu, e eu fui atrás da minha. Era engraçado porque a mala era maior que ela.

— Quer que a gente leve sua mala, cupido?

— Não precisa não. — Ela puxou a mala da esteira, jogando no chão e fazendo um barulho bem alto. — Tá vendo? — Ela apontava para o muque dela com um sorriso. — Eu sou bem forte.

Ela puxou a mala e saiu rodando com ela até seu pai e começou a conversar bem baixinho com ele, para que eu não ouvisse mesmo. Ignorei e fiz um pouco de esforço para pegar a minha mala. Assim que consegui pô-la no chão sem fazer chamar a mesma atenção que a minha filha, o senhor Camargo se aproximou de mim e sussurou no pé do meu ouvido.

— Tô só seguindo a dica do cupido. — Depois disso ele se afastou e começou a falar. — Oi, meu amor, minha lindeza linda, não vou deixar você carregar essa mala pesada, fique com a minha. — Ele olhou para a Valentina, que fazia um sinal positivo com a mão. — Você não merece se esforçar tanto.

Minha vontade era muito de rir da cara dele, em certo ponto acho que algumas expressões involuntárias de risos saíram, assim como ele tentava se controlar bastante para não gargalhar também. Ele então olhou para ela e ela começou a dar o meu olhar reprovador, quem diria, ela já conseguiu copiar aquilo. Fiquei sem entender nada, até o momento em que fui puxada e beijada do nada.

Lucianinha resolveu acordar do vôo naquele momento, mas não ia acontecer nada enquanto tivéssemos que dividir o quarto com Valentina. O lado bom de sair da crise em que o nosso casamento viveu, é que o sentimento de começo de relacionamento volta, o lado ruim é que se você tiver filhos, vai ficar na vontade na maioria do tempo. Venci os pensamentos que Lucianinha impunha na minha cabeça e não controlei a risada quando vi que ele estava envergonhado enquanto me soltava.

Valentina chegou arrastando a mala tamanho mini-gente com dificuldade e se colocou no meio de nós. Eu gentilmente peguei a mala dela assim que ela chegou. E a cupido forte não relutou dessa vez. E ainda estendeu as duas mãos, uma para cada um. Assim que pegamos ela começou a falar.

— O papai não é um cavalheiro. — Olhou para mim. — Hein, Mami?

— Realmente. — Olhei para ele. — Ele é bastante.

Ele nem quis me olhar, apesar de não corar, era visível demais quando estava com vergonha ou não. Mas logo depois voltei a olhar para o caminho. Qualquer vacilo eu poderia lembrar da cena e eu sei que Lucianinha não costuma perdoar vacilos. Nesse momento Valentina segurou forte a minha mão, deu dois passos para trás, e meu braço agora tinha virado um balanço móvel. Antônio tava de boa com aquilo, mas eu não.

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