Capítulo sétimo

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Bom (dia, tarde ou noite) meu povo, tudo bem?

Sim, eu sou o mesmo autor de "Nada novo sob o sol" e tá aqui no perfil, só dar uma olhadinha lá 😊.

Alguma teoria do que está acontecendo ou de como isso aconteceu?

E não se esqueçam de seguir meu perfil se vocês estão gostando da trama, é muito gratificante pra mim e não te custa nada kkkk

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Próximo update: 29/11/2020

Horário do update: 12h (horário de Brasília) Não sei que horas é isso em Angola ou Portugal kkkk mals.

***

Tina olhava para a criança que franzia bastante a testa, fazendo o máximo de força possível para tapar a sua visão. E ela correspondia apertando suas orelhas com até uma certa força. 

— Ei. — Valentina abriu os olhos. — O que foi que aconteceu? 

Joana olhou para Tina, e as duas ficaram paradas, sem saber o que responder. Mas também, o que iriam falar para uma garota de cinco anos? "Ela morreu porque eles se cansaram dela". Todas ali sabiam a sensação de chegar a primeira vez no local, nem todas tinham mais simpatia pelas novatas, Laura era uma dessas. 

— Er… — Valentina olhava para a xará esperando por uma resposta. — Er… ela… ela saiu, levaram ela pra outro lugar. 

— Pra onde? — Valentina lacrimejava de leve. — Eu ouvi um barulho estranho, pra onde ela foi? 

— Ela morreu, porra. — Disse Joana, sem querer alongar aquela conversa. — É isso, ela morreu. 

Valentina encarava Tina, esperando que ela negasse aquele fato, mas ela não negou. Uma onda de desespero bateu no corpo da criança, ela levantou e correu em direção à escada, tropeçou em alguns degraus, mas ainda assim chegou na porta, e começou a bater nela incessantemente. 

— ME TIREM DAQUI! — O barulho das batidas constantes ecoava na sala. — ME TIREM DAQUI! ME TIREM DAQUI! ME TIREM DAQUI! ME TIREM DA… 

A porta se abriu para fora e Valentina caiu no chão, já no outro cômodo. Ela tentou se levantar e correr, mas o tamanco da mulher pressionava suas costas contra o chão. 

— EU… — Ela tentava se levantar. — QUERO… — O tamanco venceu a batalha de forças e a subjugou de volta ao chão. — SAIR... — Suas lágrimas molhavam a madeira e seu gemido em prantos era ouvido por todas. — DAQUI! 

— Olha… — A mulher chamou o cara novamente com suas mãos. — Eu preciso de você bem cuidada… — O cara a pegou e colocou de volta no porão, bem perto da porta. — Mas se você começar a fazer mais disso… — A porta foi fechada lentamente. — Vai ficar de castigo. 

Valentina desabou ali na porta mesmo, sem entender o porquê disso estar acontecendo com ela, apenas se lembrava da mãe saindo do tal bar com uma garrafa na mão. E depois… nada. Ela se virou e encarou tanto Tina, quanto Joana. E ambas pareciam ao menos se importar com ela de alguma forma. 

Joana se levantou e trouxe a pequena novamente para o canto. O momento inicial de desespero havia passado, e a percepção do pesadelo começou. 

— O que eles vão fazer com a gente? 

Cama de gatasOnde histórias criam vida. Descubra agora