CAPÍTULO 23

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🌻

"Um mês???", mamãe exclamou e eu sorri forçado.

"Bem, mas especificamente dia primeiro de novembro", falei em um sussuro.

Eu mesma escolhi a data, como eu e Josh já tínhamos decidido que o casamento seria daqui a um mês, eu optei para ser no início de novembro, que seria um sábado. Teríamos pouco mais de trinta dias para planejar tudo já que estávamos na última semana de setembro.

Mamãe se jogou no sofá do salão e suspirou.

"Porque meus filhos sempre escolhem essas datas para se casarem?", lamentou e eu ri.

Meu irmão e a Helena fizeram o mesmo quando iam se casar, porém, eles deram a mamãe um mês a mais para se preparar.

"Acho que é coisa de família", sorri, "Josh é um príncipe mamãe, não pode ficar muito tempo longe do reino dele, e já tem um bom tempo que ele está aqui"

"Ainda temos tanto para fazer"

"Tenho certeza que a senhora será incrível, por sua causa, já temos uma boa parte pronta, não falta muito. Se dependesse de mim ainda nem teríamos começado"

"Espero que você esteja pronta, pois vai passar o dobro do tempo aqui, ou melhor, o triplo", eu arregalei os olhos.

Deveria ter passado um pouco mais de tempo com o Josh na sala de música. Depois disso, não sei quando poderei vê-lo novamente.

"Bem...não hoje, a tarde irei sair com a Luna", ela me lançou um olhar severo, "Eu já tinha marcado, mas prometo que depois dedicarei meu tempo totalmente ao casamento", cruzei as mãos.

"Certo", cerrou os olhos, "vamos aproveitar o restante da manhã, você tem sorte de ser minha filha e eu amar você", apontou seu dedo e eu a abracei rindo.

"Também amo a senhora mamãe"

[...]

"E que comece a nossa tarde barra noite das garotas", Luna cantarolou entrando no meu quarto.

Assim como eu ela vestia uma roupa casual e simples. Iríamos para o shopping e não podíamos chamar atenção.

"Você acha que devemos usar perucas?", perguntei na dúvida. Nossas perucas eram bem realistas.

"Vamos para um local movimentado, quanto mais nos esconder-mos melhor", colocou a peruca escura e cacheada que estava na cabeça do manequim, "eu não quero um monte de paparazzis no nosso pé"

"Muito menos eu", coloquei a castanha lisa, "o que acha?", a olhei.

"Ótima, mas vamos usar óculos, eles reconhecem pelo rosto", assenti e escolhemos os que iríamos usar, "agora sim, irreconhecíveis"

"Se perguntarem, Maria Serafina e Filomena", falei rindo.

"Até parece", ela riu junto, "vamos, a tarde passa rápido"

Saímos do meu quarto e fomos no meu próprio carro. Meus seguranças tinham sido avisados de minha saída e nos seguiam atrás.

Poucos minutos depois eu estacionei o carro na vaga do shopping e entramos no local.

"Viemos fazer o que aqui mesmo?", perguntei.

"Compras oras", deu de ombros, "as vezes é bom vir comprar ao invés de escolher as milhares de opções que mandam para o palácio", me puxou para dentro de uma loja, "apenas procura algo que você gosta e se diverte", sussurou.

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