Hey!
Turu pom?Eu sinceramente não entendo minha mania de postar tarde da noite...
Mas bem, eu acho que só tenho a avisar que esse capítulo é levemente - mais bem levemente mesmo - angst, só que recheado de um clima nostálgico, inteiramente na visão da Catra.
E claro, voltado para o presente.
(Obs: Sabe os desenhos diferentes na capa? São meus, feitos 100% na tela do meu tablet e com meu dedo ksks)
Beleza,
Eu Apresento-vos (existe) -, o Capítulo XII - não muito revisado
Boa Leitura!
_________________________Catra sorria boba mexendo naquela velha pulseira da amizade que encontrará numa das caixas de pertences que nunca terminou de desempacotar da mudança para aquele apartamento.
Ela não era elástica, era uma pulseira feita de lã com um "My Kitty <3" marcado de canetinha permanente, ainda legível mesmo após tantos anos.
Um presente de aniversário que resultou numa Adora dormindo no porão por três dias.
Aquilo era uma lembrancinha boba, mas que para a latina valia mais do que qualquer outra coisa no mundo.
A pulseira era para uma Catra de 6 anos, com bracinhos gordinhos e peludinhos, mas por conta do "EMA", a Catra de 27 anos com braços raquiticamente doentes, ainda conseguia usar.
Talvez aquela fosse a única coisa boa que havia em todo aquele tempo com a doença filha da puta lhe roubando a vida e a independência dia após dia.
Naquele dia ela acordou sem ar, sufocando e perdendo a consciência como se estivesse se afogando, afundando com uma enorme pressão contra o corpo, e com os pulmões se enchendo de uma água que não existia.
Por piores que fossem, aquelas eram crises mais objetivas e poupavam um sofrimento extra com a dor insuportável dos músculos rígidos e a garganta fechada e dolorida.
Se ela estava sorrindo feito uma idiota para uma pulseira de infância, então significava que ela estava bem.
Bem, se não poder andar sem que possa acabar caindo e precisar se apoiar nos móveis e paredes para se locomover, e as mãos tremerem sempre que forçava um pouco os músculo frágeis e cansados, então ela estava bem.
Ao menos ela não precisava do equipamento de oxigênio.
Passando os dedos esguios pela pulseira, Catra puxou o ar para uma respiração profunda, revisitando aquele cantinho da mente que sempre se questionava o quê sua melhor amiga de infância estaria fazendo da vida, se estava num relacionamento, se tinha filhos, ou se ainda se lembrava dela.
Ela nunca esqueceu, não tinha feito uma tatuagem no antebraço atoa.
Mas Adora ainda se lembrava dessa promessa, que hoje era extremamente importante para a saúde da latina? Gostaria de acreditar que sim, e que ela estava cuidando dela para que não partisse antes de se reencontrarem e darem um ponto final à história delas.
─ Eu cuido de você, e você de mim, lembra-se?_ soprou as palavras com um ar pesado saindo dos pulmões.
So far away from where you are
These miles have torn us worlds apart
And I miss you
Yeah, I miss youEm novembro faz 20 anos desde a última vez que viu aqueles grandes visores azuis brilhando de maneira tão genuína e carregando emoções tão fortes numa maré de beleza inigualável, como um par de pedacinhos do céu que espelhavam em Adora o que para ela foi seu pequeno mundo.
YOU ARE READING
Our Promise (quarentined) {catradora}
FanfictionOnde quase 20 anos depois, presas em seus apartamentos na quarentena, Adora e Catra se reencontram de uma maneira inusitada, e passam a descobrir o que aqueles anos separadas trouxe para suas vidas, tornando uma promessa de infância um dos principai...