Hey Adora...

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Hey
Como vão vocês?

Feliz Ano Novo gente, Feliz 2022.

Eu peço desculpa pela demora, sei que devo ter prometido para alguns que estaria de volta em dezembro, mas simplesmente não deu. Não vou me explicar demais, nem faz sentido isso, eu só quero me desculpar pelo sumiço :)

Bem, aqui está o tão prometido próximo capítulo, e eu recomendo fortemente que leiam enquanto escutam Before You Go do Lewis Capaldi. De certa forma a música tem algum encaixe com o enredo.

Acho que é isso.
Eu lhes Apresento, o Capítulo XXXII - revisado mas ainda propenso a conter erros.
Boa Leitura.

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Quando Adora acordou no hospital, precisou ser medicada com fortes calmantes com urgência, pois o ambiente quase sem cor a não ser o branco e o bege, lhe disparou um gatilho de lembranças ruins quanto à última vez que esteve em um hospital, depois de acordar do seu último coma alcoólico.

Assim que se recuperou, finalmente os flashes dos acontecimentos de horas atrás invadiram sua visão, e ela entendeu o que estava fazendo ali mais uma vez.

A fumaça, as sirenes, Cather correndo risco de vida...

Os sentimentos a atingiam sem piedade, e por longos minutos ela chorou sozinha, fazendo o mínimo de barulho possível, de pânico, de medo, e principalmente de alívio.

Estava sozinha naquele quarto, que não era um típico da ala de UTI, era um quarto de recuperação onde o paciente não estava num estado crítico, mas ainda precisava de alguma atenção.

Adora sabia que estava lá porque tinha inalado bastante fumaça também.

Depois de assinar alguns documentos de entrada da amiga musicista, por conta da desorientação e cansaço, tinham a encaminhado para um rápido exame e constataram que ela também precisaria de uma desintoxicação pulmonar.

Então, ali estava ela.

Se dando conta disso, foi que finalmente toda sua angústia começou a se dissipar. Ainda que sua mente estivesse em total alerta, preocupada com Cather e ansiosa por qualquer notícia dela ou dos bichanos – que estariam na ala veterinária –, ter noção de que estava segura de certa forma, já tornava as coisas mais fáceis de processar.

─ Adora?_ ouviu uma voz familiar lhe chamar, e o olhar vazio encarando o teto branco e sem vida se desviou até a porta.

─ Tia Casta..._ pronunciou quase sem voz.

Tinha certeza que haviam informado a ela sobre o ocorrido.

Castaspella era chefe do departamento de reabilitação, e quando a fotógrafa acordou de seu coma alcoólico ela quem tinha ficado responsável por todo o seu processo de recuperação e reabilitação.

De certo modo, devia sua vida à ela.

A mais velha se aproximou trazendo um pequeno sorriso reconfortante, segurando a mão pálida e calejada da ex-tenente. A loira retribuiu com um mísero sorriso cansaço nos lábios, dando um pequeno aperto na mão da mais velha num gesto bem conhecido pela médica.

─ Você me prometeu que eu não teria mais que vê-la nesse hospital_ Castaspella disse baixo, num tom ligeiramente repreensivo, fazendo Adora ficar minimamente sem graça.

Suas emoções mais fortes estavam meio adormecidas, pois estava num estado entorpecido pelos calmantes que ainda faziam algum efeito em seu organismo.

─ Sinto muito por isso_ falou baixo e com a voz rouca. Adora tentou se ajeitar na cama para se sentar, mas resmungou de dor quando sentiu uma pontada na cabeça pelo movimento brusco.

Our Promise (quarentined) {catradora}Where stories live. Discover now