No light, only starlight

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Hey!
Como estão?

Faz um tempinho desde a última atualização, né? Peço perdão.

Mas bem, sabe o que a gente faz nesses casos? Faz uma maratona!

Hoje estarei postando uns 3 capítulos mais esse aqui, é um bom presente de desculpas.

Enfim,
Eu Apresento à vocês, o Capítulo XIII - revisei, mas devo ter deixado algo passar.
Boa Leitura!
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Em um momento, estava em paz olhando para o teto enquanto esparramada no tapete da sala, sentindo o peso gostoso do corpo peludo do companheiro de quatro patas e pelo alaranjado e fazendo carinhos nas orelhas fofinhas dele.

─ Ahhh!!

No outro, o apartamento encena o pré-game over de fnaf com um repentino apagão.

A falta de luz repentina provocou um gatilho em Adora, que momentaneamente fez ela reviver aqueles longos dias dentro daquele cubículo minúsculo contendo apenas uma passagem de ar, onde só conseguia ficar de pé.

A visão oscilou com as memórias sendo revividas e a realidade, com aquela mesma sensação das correntes enferrujadas perfurando a pele dos pulsos, os ossos lentamente sendo deslocados por estar pendurada como um pedaço de carne, os pulmões sendo queimados de dentro pra fora com o ar sufocante...

Não enxergava nada naquele lugarzinho minúsculo, mas ouvia vozes, gritos de dor, gritos de socorro, gritos de súplica.

Naqueles cubículos eram onde ela e os sobreviventes dormiam à mando dele, mas também era onde a cada 2 noites um dos soldados era torturado até morrer.

─ Não, não..._ suplicou em murmúrios, entrando em pânico.

Passou a ter pavor do escuro por causa disso.

Ainda tinha medo de que estivesse lá e fosse sua vez.

Chamou por Swind algumas vezes, até sentir as patas deles sobre as coxas. Puxou o filhote para o colo, inclinando o corpo para enterrar o rosto entre os pelos do canino numa forma de buscar suporte.

─ Fica comigo Swind. Por favor me protege..._ implorou com uma voz chorosa, como uma criança assustada que agarra o bichinho de pelúcia.

O cão latiu em resposta, ficando imóvel.

Adora buscou pelo celular no bolso do moletom branco, e mesmo com a visão embaçada pelas lágrimas e alguns pelos, tentou acessar a lista de contatos e ligar para o primeiro contato que conseguisse enxergar.

Todos eram amigos, talvez alguém lhe ajudaria.

Do outro lado da rua, Catra resmungava irritada pelo apagão, testando quase todos os disjuntores da sala e cozinha antes de finalmente aceitar que estava sem luz.

Voltou no descanso de janela, de onde vinha ao menos um pouco de luz natural da lua, para buscar o amarrador para o cabelo que estava cobrindo os olhos, e o celular e ligar a lanterna e conseguir enxergar o percurso até a sala de estar do segundo andar.

Para uma metade-gata, era foda que a visão noturna não estivesse funcionando.

Melog que tinha despertado da sua soneca da tarde, estranhou o ambiente tão escuro sendo que a companheira antropomórfica ainda nem tinha ido dormir. Notou um flash de luz andando sozinho e logo avistou, com sua visão noturna, a latina andando cautelosamente apontando o flash para o chão.

Miou curioso.

─ Argh! A luz acabou e estando no meio de uma onda de fraqueza, não consigo enxergar droga nenhuma!_ reclamou irritadiça.

Our Promise (quarentined) {catradora}Where stories live. Discover now