Capítulo 9

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Minha velocidade e força tá muito maior , 5 defende meu ataque com os braços o som dos seus ossos quebrando é alto. Ela para perto da nave que atira em mim , desvio com facilidade. Miro no seu pescoço mas sou atingida por um soco forte que me joga pra longe , 5 não é como eu. Não se regenera mas é boa com a arma , sem fala na força bruta é desumana.

— Artur fez de você uma arma perfeita , ninguém suportou como você 16 – diz sorrindo seu traje envolve seu braço quebrado dando suporte , ela flexiona a mão parecendo melhor , levanto cuspindo sangue pro lado a arma da nave aponta na direção da Liz — Mas acho que tem uma fraqueza – completa

Tudo fica lento os disparos são feitos não vou conseguir chegar a tempo nela , preciso fica mais rápida não vou deixar a Liz morrer aqui. Sinto algo sombrio me tomar , vou na direção dela em um segundo pego ela no meu colo tirando da frente das balas. Não sinto meu corpo mais , coloco Liz no chão me virando pra 5 com um sorriso deixo as lâminas saírem por todo meu corpo , a pressão do ar é pesada.

— O que o Artur fez ? – pergunta pra si mesma assustada , guardo a espada pois correntes sai das palmas das minhas mãos , correntes essas que são cortantes banhadas pelo meu sangue , vou dilacerar ela e quem estiver lá dentro — ATIRA NELA!! – ordena

Dou risadas do seu desespero , 5 aponta sua arma pra mim me lanço na sua direção , onde piso vai se quebrando seus tiros me atingem só que não ligo pra dor. Sei que era pra mim ter perdido a consciência já que acertou em cheio meu coração , seguro seu braço com as correntes puxando em seguida dilacerando ele , 5 grita de dor. Elas somem pego a espada em um só movimento corto seu outro braço fora.

Não vai atirar agora! – falo sádica

Minha voz tá diferente , mas não ligo. Ainda não acabei , pego ela pelo pescoço dando um soco forte no seu peito fazendo ela entrar pra dentro da nave. Paro lá logo depois vendo um homem que parece horrorizado , abro um sorriso indo até ele. Corto sua mão pegando seu pescoço e batendo sua cabeça no painel várias vezes de forma violenta até fica desfigurado , solto ele voltando até a 5 piso no seu peito com força fazendo tossir sangue.

— Você... é uma... aberração! – diz se afogando no sangue

Começo a rir , isso mesmo eu sou uma aberração feita pra matar , não penso duas vezes pra esquartejar ela ainda viva. Seu sangue tá em mim , só paro quando seu coração para de bater. Olho em volta vejo meu reflexo em um vidro quebrado , meu olho tá vermelho como dos Visitantes , Artur me transformou em um monstro , ver isso me dá enjoou eles que são os monstros.

Saio da nave meu corpo inteiro trava , meus músculos se partirão como meus pulmões , usei muita força meu corpo não aguenta ainda. Perco o equilíbrio caindo , minha visão escurece.

Estou em um campo verde , sei que é flashes de lembranças , vejo a mesma morena da cachoeira vindo até mim com um sorriso , ela me beija de leve

Você tem que para – sussurra — Estou aqui por você – completa me abraçando

16 ?!! – alguém chama

— Esse não é seu nome , não escuta – pede

— 16 ?! – chama mais perto

Não escuta ! – pede a morena segurando meu queixo , olho ela sem emoção não sei quem é e não me interesso em saber , abraço a garota deixando as lâminas atravessarem seu corpo — Por que ? – questiona enquanto seu sangue mancha minha roupa

Não respondo sua pergunta soltando seu corpo , sei de quem é a voz , fiz uma promessa a qual vou cumprir.

Abro meus olhos buscando oxigênio , estou no banco de trás do carro , tá chovendo muito.

Décima SextaOnde histórias criam vida. Descubra agora