Capítulo 1

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Meu corpo dói de um jeito surreal , tento respirar em vão, parece que meus ossos estão sendo derretidos. Vem flashes de memórias onde estou me afogando. É sufocante a dor na barriga que sinto.

Volto a realidade que é bem pior , quero gritar mas o tubo na minha boca não deixa. Talvez eu morra , morrer é bem melhor. Então por que ainda não morri ? Parece que minha carne tá sendo tirada dos meus ossos, a tortura nunca acaba. O que tô fazendo aqui ? Qual meu nome mesmo ?

— Ela não vai suportar! – diz uma voz feminina

— Ela precisa ou vai morrer! – responde uma voz masculina

Talvez eles saibam meu nome. Por que não fazem a dor parar ? Quero gritar minha garganta dói , não vou suportar, quero morrer , alguém por favor me mate! Minha mete fica escura , finalmente a morte.

Acordo sentindo minha pele pegando fogo , dessa vez estou sem tubos então deixo os gritos de dor escapar. Estou presa em uma cama , eu não morri só estou sendo torturada , que merda!
Uma mulher ruiva entra pela porta me olhando com semblante de pena.

— POR FAVOR ME MATA! – peço tomada pela angústia

— Se acalma já vai passa – diz com um sorriso fraco

— ME MATA!! – grito tentando me soltar em vão

Preciso parar essa dor , ela precisar parar , a ruiva se afasta de mim um pouco assustada. Meus braços queima mais como se lâminas estivessem saindo deles , olho sem acreditar no que estou vendo. Porque realmente tem lâminas saindo do meu corpo como garras ou facas afiadas com um pouco de sangue , a dor só piora. Deixo um gemido de dor escapar junto com grito.

— MEU DEUS O QUE É ISSO ?!! FAZ PARAR!! – peço em desespero

— Traz o tranquilizante – a ruiva pede olhando pro canto

Me debato ouvindo metal ranger , ela tá na porta posso ver seu olhar de medo , alguns homens entra na sala estão de preto. Espero que me matem porque não sei o que sou , nem meu nome lembro. Um tenta me segurar mais é cortado , aquelas coisas estão por todo meu corpo , grito de dor o ferro que tava me segurando na cama quebra. Levanto em pânico um dos homens tenta me segurar novamente , mas seguro seu pescoço estou tomada pela raiva que a dor causa.

— Devia me matar – sussurro entre dentes

Ele tenta se soltar em vão uso as lâminas que estão na lateral do meu braço em forma de garra pra cortar seu pescoço. O sangue espirra no meu rosto , solto ele caminhando pra porta os outros se afastam com medo. Meu corpo dói novamente me curvo travando a mandíbula , as lâminas muda de forma agora estão mais longas me causando uma dor insuportável.

— PRECISA PARAR ISSO! – grito pra mulher que sai da sala

Vou na sua direção mas os três homens que sobrou atira em mim , caiu de joelhos com o impacto , mas não teve efeito as balas sai do meu corpo caindo no chão. Começo a rir da irônia que é , parece que não vou morrer tão fácil. Levanto encarando eles com um sorriso no rosto , acho que não sou humana , eles volta a atirar o que machuca.

— Parem de atirar , isso dói! – reclamo atravessando o peito de um deles com a lâmina

Decapito os outros dois. Saio da sala chutando a porta minha visão tá um pouco turva , tem mais lá fora , todos armados parecem baratas. Caminho na direção deles devagar vou aumentado a velocidade até está correndo. Os tiros não funciona seguro um pelo pescoço jogando contra os outros , as lâminas no meu corpo parecem me obedecer , uso elas nos meus braços cortando todos com facilidade seus sangues se mistura com o meu.

Décima SextaOnde histórias criam vida. Descubra agora