Capítulo 11

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Estamos na estrada de novo , não quero fica parada. Ela insiste em dizer que tenho uma parte dos Visitantes em mim , não dá pra acreditar isso é impossível.

— Olha eu te observei por todo esse tempo , não fica brava , mas seus olhos quando usa a explosão , vou chamar esse poder assim , ficão vermelhos como os deles – explica

— Isso é impossível – falo olhando a estrada

— Eu sei mas olha o que faz 16 , eles se regenera também único ponto fraco é a cabeça , na verdade atrás da nuca – diz me olhando

— Então eu posso morrer ? – pergunto ficando animada

— Eu não sei , já levou um tiro na cabeça de uma arma especial ? – questiona

Seu olhar é de preocupação. Levei da 1 o que me derrubou da nave , mas não me matou , talvez porque não atingiu minha nuca.

— Mais ou menos – falo sem saber explicar aquele tiro

— Entendo , talvez você não tenha um ponto fraco , isso seria ruim pra eles te controlar. Então deve ter outra coisa pra usar – diz ficando pensativa

— Aquele soro é convincente – falo sem humor

— Sim é – concorda

— Mas se eles me fizeram devem saber como me parar ou matar , sempre tem um botão de desligar – comento

— Ainda pensa em morrer não é ? – pergunta triste — É por isso que quer encontrar eles ? – interroga me olhando seria

Eu não sei o que quero agora , mas ter a Liz comigo me faz querer viver por mais um tempo. Só que sei que isso não vai durar , tem o Marcus ele ama a Liz mesmo mentindo pra ela.

— Ou eles me mata ou mato eles – falo fria

— Se entender sua mente , vai pode usar a explosão contra eles – diz olhando a estrada

Seu tom é triste o que me causa um incômodo.

— Quando eu terminar vamos morar no campo – falo sorrindo de canto

— Como assim ? – questiona me olhando sem entender

— Foi o que ouviu , quando tudo isso acabar vamos nos muda pro campo – repito seria

— Eu gostei é calmo – fala sorrindo

Seu coração acelera , agora entendo ele , sempre reage assim quando tá feliz ou nervosa.

— Como era sua vida antes ? – interrogo interessada

Quero muda um pouco de assunto.

— Era normal , minha mãe casou com um ex soldado quando eu era pequena , mas foi embora dois anos depois me deixando com ele. Tinha só 6 anos – conta triste — Polo era um bom homem , tinha a Bely sua única filha , ele criou a gente do melhor jeito possível. Apesar dos seus traumas por causa do exército , dizia que viu muita coisa ruim acontecer , nos contava como o homem podia fazer coisas bárbaras por tão pouco. Só que o Polo tinha uma admiração enorme pelos médicos , ele falava que os médicos era os anjos nas guerras. Foi o que me fez querer ser um anjo também – diz sorrindo — Como deve ter notado eu era uma criança superdotada , Polo entrou na justiça pra mim fazer medicina mesmo sendo menor – explica

Seus olhos estão cheios de lágrimas , seguro sua mão por impulso , sabia sobre sua inteligência é uma médica esplêndida.

— Onde ele tá ? – pergunto apertando sua mão

— Meu pai morreu um ano antes disso tudo começar , ele tinha um problema no coração que descobriu muito tarde. Mas fico feliz porque já tinha visto muita coisa ruim , no fim ficou só nos duas , Bely sempre cuidou de mim. Era corajosa o bastante pra se entregar pro governo , pra não me levarem – ela suspira tentando controlar sua emoção

Décima SextaOnde histórias criam vida. Descubra agora