Deceived

maldita escuridão

Por Ana:

Acordei com a melhor sensação do mundo. Eu me sentia completa, feliz, realizada. Que noite!

Sorri  lembrando de cada momento com ele e levantei a cabeça observando o mesmo que ainda dormia. Tão lindo.
Levei minha mão até o seu rosto deixando um carinho ali e sorri quando seus olhos se abriram e ele retribuiu o gesto. Eu era apaixonada por cada traço seu. Seus olhos me hipnozavam com a intensidade do seu olhar, seu sorriso me tirava o ar. Ele é tão perfeito.

Ana: bom dia dorminhoco – ele riu.

Thiago: bom dia – sua voz soou rouca. Senhor... – ta acordada a muito tempo? – neguei.

Ana: acordei quase agora – ele assentiu e acariciou o meu rosto.

Thiago: dormiu bem? – agora seu sorriso tinha uma malícia.

Ana: eu dormi? Lembro disso não. – rimos – você é uma maquina – apoiei minha cabeça na minha mão que estavam sobre o seu peito e continuei olhando pra ele.

Thiago: eu sou? Não fui eu quem pediu replay depois da terceira vez e-

Ana: shiiiuu - me inclinei selando nossos lábios. – as vezes você fala demais – brinquei.

Thiago: só estou esclarecendo os fatos – revirei os olhos e ele inverteu nossas posições – não bastou o castigo que ganhou ontem por revirar os olhos né? – e que castigo.

Ana: me castiga de novo.. – provoquei e ele riu negando.

Thiago: você é impossível – me deu um beijo e se levantou. – ainda bem que não tivemos interrupções porque eu me esqueci de desligar os nossos  celulares – ri. Eu o olhava descaradamente, estava livre de qualquer peça de roupa. ele é um vício que eu não estava nem um pouco afim de largar. – me olhando assim eu fico até envergonhado – ri. Ele levantou pra olhar a hora.

Ana: sabe, desde mais nova me ensinaram que obras de arte devem ser observadas e admiradas. Só estou fazendo o que me ensinaram – trocamos sorrisos e ele subiu na cama ficando por cima de mim.

Thiago: então eu estou no direito de admirar a minha obra de arte – senti o lençol que cobria o meu corpo deslizar até está totalmente descoberta – a mais linda do mundo – sorri beijando o mesmo. Eu o amo tanto.

[...]

Thiago: vai passar o dia todo lá? – tinha contado a ele que iria visitar os pais da Dayse depois de arrumarmos a casa, tinha roupa por todo o lado. Estava uma bagunça. Mas eu arrumei tudo feliz.

Ana: devo voltar a noite – estávamos almoçando na minha casa  - só não morre de saudades tá – ele riu.

Thiago: vou tentar. – segurou minha mão deixando um beijo ali.

Ana: e o que você vai fazer amanhã? – apoiei minha cabeça na minha mão tendo uma ideia.
Thiago: não tenho planos, porquê?

Ana: hum... – sorri e peguei meu celular mandando uma mensagem pra Dayse que foi rapidamente respondida – quer ir com a gente?

Thiago: pra casa dos pais da Dayse? – concordei – sério? – ele sorriu e continuei afirmando

Ana: eles são minha segunda família, acho que até ficariam chateados quando eu falasse que tenho um namorado e que ele não foi lá conhecê-los – ri

Thiago: ok...devo ficar nervoso?

Ana: acho que não, não irá passar por essa sozinho – sorri.

Thiago: porque?

Ana: o Guillermo vai também – ri da sua cara de surpresa – pois é. Mas eles não sabem que estamos indo, então será um dia de surpresas.