Por Ana:
Paula: Ana – me chamou e assim que olhei pra ela eu levantei na hora. Ela Estava com sua bolsa de roupas na mão.
Ana: que isso? Pra que isso mãe? – fui até ela e no caminho eu desliguei a televisão.
Paula: vou voltar pra casa e-
Ana: Não! Não mesmo – impedi.
Paula: eu já te incomodei demais aqui...
Ana: claro que não – tentei pegar a bolsa da sua mão – você não me incomoda, pelo contrário, eu estou amando ter você aqui – abri um sorriso trêmulo. Eu tinha medo de que ela voltasse pra lá.
Paula: eu já decidi, os meninos estão mais atentos, nada vai acontecer – abriu um sorriso que poderia ser reconfortante em qualquer outra situação menos nessa
Ana: quem te garante que aquele infeliz não vai te machucar de novo? Mãe pensa bem, fica aqui, é mais seguro pra você. Então vamos na delegacia e-
Paula: eu já disse que não vamos a delegacia, não foi nada demais!. Olha – colocou a bolsa no chão e segurou meu rosto com suas mãos – obrigada por se preocupar, por cuidar de mim, mas já passou – neguei e ela afirmou – passou e não ira se repetir.
Ana: mãe... – supliquei.
Paula: já chamei o taxi e logo ele vai chegar.
Ana: por favor – ela saiu do meu quarto e fui atrás dela – não vai.
Paula: já está decidido. Irei te manter informada – levantou o celular que eu havia dado a ela pois nem celular ela tinha. Segundo ela o seu antigo celular caiu da escada.
Não consegui convencer ela e assim que ela se foi senti um aperto no peito, um medo do que poderia acontecer. Eu não sabia o que fazer ou a quem recorrer, então uma pessoa veio a mente.
#Ligação on~
Pedro: alô?
Ana: pai!! Oi, sou eu a-a Ana – andei de um lado para o outro na minha sala.
Pedro: oi filha, o que aconteceu?
Ana: eu to desesperada – contei toda a situação para ele – e eu não sei mais o que fazer.
Pedro: o fato dela nunca ter dito que foi realmente ele complica tudo mesmo – parecia pensativo – vou falar com meus amigos dessa área e pedir para ficarem de olho no Antônio, okay?- senti um pouco de alívio – enquanto isso, tenta convencer ela a fazer a denúncia ou faça uma denúncia anônima.
Ana: ela disse que se eu denunciar ela vai negar tudo.
Pedro: ela ainda tem os hematomas?
Ana: já passou um tempo, quase não da pra ver – escutei ele bufar.
Pedro: vou te ajudar, minha menina. Isso não vai ficar assim, pode ter certeza!
Ana obrigada pai! Muito obrigada!
Pedro: me mantenha informado por favor – conversamos mais um pouco e desliguei.
Eu ainda estava tão preocupada.
A noite ia se transformando em madrugada e eu não conseguia nem cochilar de tanta preocupação. Perguntei aos meus irmãos se estava tudo bem e eles se cansaram de dizer que sim, mas o aperto no peito não passava, eu tinha medo do que aquele monstro poderia fazer com ela.[...]
×××: Para de chorar menina. – ouvi a voz de um homem.
Xx: se ele não nos pagar eu juro que o mato, ter que aturar essa criança birrenta não é mole não.
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Deceived
FanfictionA história que eu vou contar não começa com um era uma vez, não é um conto de fadas ela é real, é a minha história!. e vou contar o início dela para vocês... Tudo começou A um tempo atrás, três jovens eram amigos, só que tinha um problema, havia sen...