— Yang, alguém está te ligando. — disse Asher, a gerente metida á chefe — Já falei pra deixar o celular no silencioso, atende antes que eu perca a paciência, fofa! — ela disse revirando os olhos e eu apenas sorri sem mostrar os dentes.
Me estiquei um pouco para ver o visor do celular e logo peguei-o, estranhando ao ver que se tratava de um número desconhecido.
— Alô?
— Olá, boa tarde. Com quem falo? — uma voz masculina perguntou por trás da linha telefônica.
— Yang Mi, o que houve? — perguntei confusa.
— É com você mesmo. — afirmou — A senhorita conhece o Yang Tae?
— Sim, ele é meu pai. — eu assenti, achando estranho a chamada repentina. — Porque a pergunta?
— Srta. Yang, infelizmente seu pai sofreu um acidente enquanto voltava do trabalho. — disse em um tom casual. — Sinto muito.
Assim que a mensagem foi captada pelos meus ouvidos, achei que fosse desmaiar. Fiquei paralisada por alguns segundos, deixando uma lágrima pairar rapidamente pelo meu rosto.
— Isso é um trote, não? — minha voz saira nitidamente falha e trêmula, enquanto eu ia lentamente me sentando no chão à medida que sentia o nó em minha garganta se anunciar.
Pois é,não era um trote.
Comecemos formalmente; Me chamo Yang Mi, tenho 17 anos e estou fazendo faculdade de psicologia. Tenho um bico de meio período, no qual eu ganho o suficiente para pagar minha faculdade e me sustentar.
Moro com meu pai em um apartamento simples, numa rua calma com uma vizinhança pacífica. Sou filha única e minha mãe morreu em uma viagem á trabalho, quando eu tinha apenas 7 anos.
━ 8 horas antes do ocorrido ━
— Bom dia, pai. — eu disse com um sorriso pequeno, abraçando o mais velho por trás.
— Bom dia, filhota. Dormiu bem? — ele retribuiu, enquanto enchia uma xícara de café.
— Melhor impossível! — eu disse, claramente com ironia — Dormi estudando.
— Mi, quantas vezes já disse para não faz-
— Sim, pai, eu sei. — interrompi-o, me sentando na mesa enquanto ele vinha até mim. — Mas preciso me formar logo para ajudar o senhor nas despesas, além de ser uma coisa que quero muito.
Meu pai riu e se sentou ao meu lado na mesa, tirando a xícara de cerâmica do pires e dando uma rápida golada.
— Eu tenho uma filha muito dedicada, hm? — ele disse apertando minhas bochechas. — Está bem, por hoje passa mas que não se repita, certo? Sabe que vai conseguir, é muito inteligente.
— Está bem, está bem. — eu me rendi, tomando café junto á ele.
Não demorou até que terminássemos nosso café da manhã em pouco tempo, afinal, os dois tinham afazeres pendentes com a rotina turbulenta.
— Pai, já vou indo. — eu disse enquanto enfiava o resto do misto quente em minha boca — Minha gerente é meio chata com horários.
— Está bem. Bom trabalho, minha pequena. — ele diz se levantando e abrindo os braços para me abraçar.
Logo sorri pequeno e me encaixei em seu abraço quentinho e confortável graças á diferença de alturas, fazendo o mais velho deixar um pequeno beijo no topo de minha cabeça.

VOCÊ ESTÁ LENDO
𝓢𝗎𝗇𝗌𝗁𝗂𝗇𝖾, 𝗹𝗲𝗲 𝗳𝗲𝗹𝗶𝘅.
Romance.⠀ (⠀ 𝓞𝗇𝖽𝖾 𝗈 𝗌𝗈𝗅 ⠀) 𖡎 ˚ ִֶָ 𝗀𝖺𝗌𝗍𝖺𝗏𝖺 𝗉𝗈𝗎𝖼𝗈 𝖽𝖾 𝗌𝗎𝖺 𝗅𝗎𝗓 𝗍𝗈𝖽𝗈 𝖽𝗂𝖺 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐢𝐥𝐮𝐦𝐢𝐧𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝐥𝐮𝐚; 𝐘𝐀𝐍𝐆 𝐕𝐈𝐕𝐈𝐀 𝐒𝐎𝐑𝐑𝐈𝐍𝐃𝐎, 𝗃𝖺́ 𝖿𝖾𝗅𝗂𝗑 𝗆𝖺𝗅 𝗌𝖺𝖻𝗂𝖺 𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗋...