*Foto da praia na mídia, a praia se chama Paradise em Cozumel, esse lugar é uma ilha no México*
Boa leitura!!!JOSH NARRANDO
Tínhamos acabado de chegar na praia, estava até que vazia o local, não tinha muitas pessoas então seria até melhor para cuidar das crianças. Meus filhos correram para a ponta do mar assim que pisamos na areia, os dois estavam com os pezinhos na água e apreciando a vista. Eu e as meninas colocamos dois lençóis/cangas no chão e nos sentamos ainda de olho nas crianças.
As meninas estavam conversando animadamente, eu não estava prestando atenção na conversa, estava apreciando meus filhos brincando na beira do mar. Desde a morte de Larissa eu jurava que não iria dar conta de cuidar de duas crianças sozinho, além da atenção que eu devia a eles dois, eu tinha que trabalhar para sustentar tudo o que eu conquistei.
Confesso que no começo eu me privava até de chegar perto dos meus filhos, eu sentia que eu tive uma parcela de culpa no acidente dela. Larissa tinha que ir para New York, iria participar de um desfile lá, ela não queria aceitar pois dizia que estava com um pressentimento ruim, eu como um idiota não acreditei muito nisso e convenci ela de aceitar a proposta, uma semana depois recebo a notícia seque minha esposa tinha falecido após o avião cair.
Estava pensando sobre isso enquanto olhava para os meus filhos, no começo fiquei com medo de Nicolas me culpar e começar a me odiar por isso, no final deu tudo certo e com algumas consultas no psicólogo eu e Nick ficamos bem, sei que ele sente falta de um lado materno, mas ele entende um pouco o meu lado e não me cobra tanto para ele ter uma mãe, na verdade ele afasta as mulheres que querem ser "mãe" dele.
Taylor: JOSH!
– O que foi?
Taylor: Faz um tempo que estou te chamando, estava pensando em que?
– Nada de mais.
Taylor: Ok então.
– O que você tinha falado mesmo?
Taylor: Eu falei que vou caminhar com a Sav pela beira da praia, posso levar as crianças?
– Pode, vocês vão agora ou depois de nós comermos?
Taylor: Acho melhor irmos agora, o sol não está tão forte, não tem perigo das crianças se queimarem muito.
– Tudo bem, só não demore, daqui a pouco vamos pedir algo para comer.
Taylor: Pode deixar. Vou chamar as crianças.
Tay se levanta e vai em direção as crianças que ainda estavam na água brincando, vejo Savannah e Any trocarem olhares, como se elas estivessem conversando só pelos olhares.
Savannah: Bom, já que vocês dois não vão, eu já vou indo.
– Você não vai com elas Any?
Any: Eu queria...
Ela é interrompida por Taylor que chega junto com as crianças.
Taylor: Ela queria ficar aqui.
Savannah: Isso mesmo, acho melhor nós irmos amor.
Taylor: Tudo bem, vamos crianças?
Nicolas/Melissa: Sim!
– Se divirtam e obedeçam as suas tias.
Taylor: Pode deixar que eu vou cuidar muito bem dos seus filhos.
– Ok né...
Sem dizer mais nada elas se afastam com as crianças e vão caminhar ao norte da praia, sigo eles com o olhar até os perder de vista. Me viro para Any e nossos olhares se encontram, sinto meu corpo todo se arrepiar e vejo que Any teve a mesma reação pois ela cora, dou um sorriso de canto e vejo ela desviar o olhar para o mar.
– Então...como está sua mãe?
Any: Ela está bem, na medida do possível.
– Faz muito tempo que ela está no hospital?
Any: Tem 1 ano e meio que ela está lá.
– Ela não tem nenhuma porcentagem de melhora?
Any: O câncer se agravou muito no pulmão, as chances dela são poucas, o câncer é maligno então não tem muito o que fazer.
– Entendo, você não tem ajuda do seu pai?
Vejo ela enrijecer, ela desviou o olhar novamente para o mar e respirou fundo, acho que toquei em um assunto delicado demais.
– Desculpa, não queria ser intrometido, não precisa responder.
Any: Não, está tudo bem, é um assunto um pouco delicado mais não tenho problema em contar para você.
– Então você confia em mim?
Questionei para descontrair um pouco o clima tenso que tinha se instalado aqui. Escuto ela rir, e que risada gostosa de escutar.
Any: Talvez.
– Isso é bom!
Afirmo confiante a fazendo rir novamente, se eu pudesse faria ela rir toda hora para escutar a sua risada.
Any: Bom, meu pai nos abandonou quando eu tinha 3 anos, um dia antes do meu aniversário ele deixou uma carta para minha mãe e foi embora, nunca soube para onde ele foi.
– Você faz questão de procurar ele.
Any: Não, sempre fui eu e minha mãe, era raro as vezes que eu sentia falta de um pai ao meu lado.
– Entendo.
Voltamos a apreciar o mar, estava um silêncio confortável, nós estávamos um ao lado do outro, nossas mãos estavam apoiadas no lençol/canga, elas estavam quase se tocando. Seguro a sua mão em um ato voluntário e sinto outro arrepio passando pelo meu corpo assim que toco em sua mão pequena e macia, ela se assusta um pouco e olha para nossas mãos dadas, ela não se afastou nenhum momento, acho que isso é um bom sinal. Ficamos um tempo assim até que tiro uma coragem do além e decido falar de uma vez.
– Posso fazer uma coisa?
Any: Depende do que é.
Sem dizer nada me viro de frente para ela e toco seu rosto delicadamente, sinto ela se arrepiar com o meu toque e sorrio.
– Te beijar!
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E aí pessoal, como vocês estão?!
Espero que tenham gostado.
Joguei e sai correndo...
Não esqueçam da ⭐️
Bjs meus amores!!!
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❤︎ мαis quє uмα bαbá ✓
Ficção Adolescente⇢ ˗ˏˋ 𝗕𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆 ࿐ྂ (👼🏼) ( ɱɑiร quɛ uɱɑ ɓɑɓá) Any Gabrielly é a nova babá contratada pelo empresário Joshua Beauchamp após sua décima babá pedir demissão por não aguentar cuidar de duas crianças que aprontam muito. Josh perdeu a esposa e...