[1]: É comer ou ser comido.

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*Depois de quase 1 ano fazendo essa belezinha aqui tomei coragem para vir postar o 1º capítulo ^0^ . Deem muito amor a ela <3 

Primeiramente quero deixar bem claro que essa história é a mais clichê que eu já tive o prazer de escrever na minha vida inteirinha. Se você gosta de um tipo de clichê, qualquer um que seja, tenho certeza que vai adorar EOTSV. 

Link da playlist da fanfic para quem se interessar https://music.youtube.com/playlist?list=PLgeETCn0PvxCkhm_3rbKhXIkVqnMphJ94

E sem mais delongas, façam uma boa leitura <3

Espero que gostem da história e dos personagens*


[1]: É comer ou ser comido. 

Minhas mãos estavam suando e a caixa que estava segurando parecia querer escorregar a qualquer momento. Enquanto eu atravessava o campus até os prédios onde ficavam os dormitórios, vários pares de olhos se viravam para mim e pareciam me julgar. Era o meu primeiro dia pisando no campus e já queria pegar o primeiro ônibus de volta para casa.

Tinha saído de Daegu há algumas horas com todas as coisas que eu julguei necessárias para sobreviver por uns meses fora de casa e entrado num ônibus para Seul. Não era parte dos meus planos trancar minha matrícula na Kyungpook e vir para Yonsei, mas foi a melhor decisão na situação que eu estava.

Eu conseguiria viver bem num dormitório pelo próximo ano desde que a pessoa que compartilharia o quarto comigo pudesse colaborar em alguns quesitos para não ser insuportável. Ainda não sabia quem seria o felizardo e não fazia ideia de como imaginá-lo. Podia ser qualquer um desse campus.

Travei uma batalha com minhas pernas acelerando os passos para o prédio logo na minha frente. Empurrei a porta de vidro e olhei ao redor tentando me acostumar com o tamanho da portaria.

Segui até o elevador e apertei o botão esperando ele descer. Algumas pessoas se acumulavam no saguão conversando de forma animada como se já se conhecessem há tempo e eu logo desviei os olhos não querendo me sentir sozinho no meu primeiro dia.

Entrei no elevador e apertei o número oito com muita dificuldade já que eu ainda segurava a caixa de papelão desajeitadamente com as duas mãos. O elevador não fez nenhuma parada até chegar ao oitavo andar.

Saí e caminhei pelo extenso corredor até o quarto 807 empurrando a porta com as costas para entrar. Observei o quarto vazio, a não ser por algumas malas abertas e roupas espalhadas pela cama e chão. Suspiro alto largando a caixa que carregava aos pés da cama vazia junto com a grande mochila nas minhas costas e a bolsa de lado.

Minha coluna reclamou e joguei meu corpo sobre a cama sentindo o colchão me envolver como se eu fosse nada. Fechei os olhos largando o braço em cima do rosto e fiz um checklist mental das coisas que eu ainda precisava resolver até o início das aulas em dois dias, mas antes de pensar em qualquer coisa precisava conhecer o cara que ia dividir o quarto comigo pelo resto do ano.

Afastei o braço do rosto ficando sentado na beira da cama e olhei em volta prestando atenção em cada canto bagunçado ao redor da cama no outro lado do quarto. Era de dar arrepios. Espero que essa bagunça seja apenas porque ele estava com pressa de ir a um lugar e não que fosse um hábito. Eu não sou muito ligado à limpeza, mas isso era de doer os olhos.

Encarei a caixa de papelão jogada aos pés da cama e deixei um suspiro longo e quase dramático sair da minha boca. Querendo ou não uma hora eu precisaria arrumar as roupas ali dentro.

Eu odeio tudo sobre você [Sope]Onde histórias criam vida. Descubra agora