CAPÍTULO 1

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Madrugada de sexta para sábado. Venta muito lá fora, e eu só penso em foder...foder e foder. Minha janela está aberta, mas não sinto frio. As pessoas de Somorra estão comemorando o carnaval antes mesmo de ele ter começado, pois é madrugada e as pessoas já deram início aos blocos. Ouço os gritos e a música lá fora:

mamãe eu quero... mamãe eu quero... mamãe eu quero mamar.

Maldita letra que contribui ainda mais para o ápice do desejo de meu corpo virgem adolescente, que parece ter sido dominado por uma pimenta madura e tão vermelha quanto a cabeça de meu pau nesse momento, que se encontra mais quente que os becos de Somorra nos malditos verões. Nossa...como eu queria mamar... quem me dera um mastro de cabeça arroxeada, veias que o circulam e bolas inchadas, peludas e suculentas que brilham e se espremem quando aquele picolé de pele masculina entra na minha boca vermelha e lubrificada, fodendo a minha garganta seca.

Sonhar, sonhar e sonhar. A música continua tocando, mas agora bem abaixo de minha janela do primeiro andar onde fica o meu quarto. A cidade está coberta em neblina e mesmo assim as pessoas ignoram o frio e festejam com seus confetes coloridos e carros de som. Talvez o calor daqueles corpos suculentos os ajude a permanecer ali, pois eles se esfregam e trocam calores. A multidão canta ao mesmo tempo, mulheres descem até o chão e homens levantam as suas mãos segurando latinhas de cerveja enquanto gritam e cantarolam a música. Parece uma passeata antes se encaminhando para uma orgia. Da minha janela pude ver ao longe uma mulher fazendo boquete em um homem encostado em um carro estacionado na esquina ao lado de vários outros veículos. Pude ver um pouco mais que suas silhuetas, já que tinha um poste de luz amarelada bem perto dali, e a neblina chegava até os ombros da feliz moça que engolia com muita vontade o órgão do companheiro, que encostado no veículo, fumava um cigarro e olhava para a lua nova que brilhava lindamente no céu cheio de nuvens acinzentadas. Ele possuía um olhar de hétero comedor com seus trejeitos machistas e que se sentem os reis por possuir um pau grande e belo. Isso me excitava muito, pois eu imaginava como seria fazê-lo de minha putinha e socar fundo enquanto ele grita e revela o seu verdadeiro eu.

A multidão agora vai longe, pulando e cantando sem parar. A música se tornou mais baixa, e agora só vejo silhuetas que aos poucos são engolidas pela neblina que parece mais densa naquelas bandas. Agora somos eu, o fumante e a boqueteira. Como é satisfatório assistir aquilo no silêncio, a rua deserta e a neblina circulando para todos os lados, a luz fraca do poste e a escuridão da noite. Eu devia estar ali no meio daquele casal. Eu poderia me ajoelhar na frente daquele cara, abocanhar o seu pau e sentir o aroma de sua testosterona entrar nas minhas narinas, sentir o seu corpo pesado e a quentura de seu suor. Depois eu deitaria a sua companheira no asfalto frio, a contemplaria tremer, separaria as suas pernas e enfiaria dois dos meus dedos dentro de sua vagina quente e encharcada, depois penetraria o meu rosto ali, sentiria os resquícios de pelos impossíveis de serem depilados com gilete arranhar os meus lábios, a pele lisa e rosada de lá de dentro, o seu clitóris frágil, sentir a sensação térmica de sua buceta e tremer junto com as suas pernas. Que pobre garoto eu sou. Lutero de Medeiros, o jovem de nome atraente que nada atrai.

Já estou com minha mão fortemente apertando o meu pau apimentado. Com a outra, me apoio a janela. Estou nu, com meu corpo pálido e sem muitos traços masculinos e adultos, pois cheguei à os 17 a poucos dias. Tranquei-me no meu quarto para não participar de nenhuma festa surpresa. Então meu aniversário foi basicamente uma tarde de punhetas e uma boa dormida a noite.

O casal continuava a todo vapor, enquanto eu me masturbava e sentia o meu pau pulsar com tudo. Minha boca está entre aberta e a ponta de minha língua para fora enquanto eu rosno baixinho feito um filhote de cachorro. O barulho escorregadio de minha mão deslizando e lubrificada com creme de pentear da natura me excita ainda mais, e meu desejo por aquele casal se torna ainda mais intenso e sufocante como um travesseiro quente acima de meu rosto. Meu maior desejo nesse momento é descer os degraus e ir de encontro à os dois nessa noite tão fria e solitária para mim. Vejo a mulher finalmente parar e afastar a cabeça. Seu companheiro estava prestes a gozar.

— Droga, mas já?! — Sussurrei instantaneamente entre suspiros.

Ele agarrou os cabelos da mulher e o enrolou em sua mão enquanto ela direcionava o seu rosto para o pau, que estava pronto para soltar todo o seu tesão acumulado. O homem se masturbava, e daqui eu podia ouvi-lo gemer de meu pensamento. Ele estava quase soltando os seus deliciosos jatos de porra, assim como eu, mas um vulto extremamente rápido como um relâmpago interrompeu tudo de bom que estava para acontecer. Fechei a boca e soltei meu pau quando percebi que o casal também o tinha visto. A mulher logo ficou de pé e agarrou-se ao homem, que a empurrou. Os dois estavam ali, olhando para todos os lados, enquanto eu assistia tudo da janela. Quando de repente a neblina se intensificou de uma forma que nunca vi antes, cobrindo o casal por inteiro. Então, um abafado grito feminino veio de lá, seguido por sons de corpos se debatendo ao chão, até que a neblina abaixou, e lá estavam debruçados no chão os corpos do casal que eu tanto admirava.

O Vampiro Libertino - Sangue E Sêmen Livro 1 (+18 CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora