O Vampiro Libertino - Sangue E Sêmen Livro 1 (+18 CONCLUÍDO)

CAPÍTULO 6

A luz do sol me féria como se anjos perfurassem a minha pele com suas garras e me arrastassem contra a minha própria vontade para os enfadonhos caminhos da luz. Não sei qual a graça de viver na luz, pois somos limitados lá, não podemos ser livres para fazer o que queremos pois todos podem nos ver. Na escuridão é diferente, pois lá podemos fazer tudo sem sermos vistos.

Me joguei abaixo de minha cama, onde era escuro, e me cobri por inteiro com meu cobertor. Não era o suficiente, mas o bastante para me livrar de boa parte daquela horrorosa sensação e me sentir abraçado pelas sombras. Eu sentia que algo se formava dentro de mim, algo que quando a noite chegasse, estaria pronto para ser solto como um cão raivoso. Fechei os olhos e tentei enxergar o que havia em meu interior. Após muito me concentrar, um filme ia surgindo em minha cabeça. Eu estava no meio de centenas de pessoas que pulavam e dançavam por toda parte cantando a alta música vinda de um grande trio elétrico. Olhei para um dos lados e vi minha mãe, parada como uma estátua sem emitir nenhuma ação ou emoção. Quando me dei conta, descobri que eu estava a enxergar através dos olhos de meu pai.

Se eu me concentrasse ainda mais, eu podia enxergar além disso, podia ter acesso as suas memorias, mas a barulheira em volta me atrapalhava. Mas eu não desisti, continuei persistindo, tentando ao máximo ignorar todo aquele furdunço. Até que as cenas vieram. Meus pais se conhecerem na festa junina da igreja 2 anos antes de eu nascer, meu pai pulando a janela de minha mãe quase todas as noites para fazê-la engolir aqueles que hoje poderiam ser meus irmãos. Descobri que na primeira vez em que eles transaram, foi o dia em que fui inserido neste mundo cruel.

Uma intercepção aconteceu. Alguém estava a tocar o corpo de meu pai. Era uma mulher com os peitos mais imensos que vi em toda a minha vida. Minha mãe continuava em seu estado robótico, parada sem mover um único músculo. A mulher peituda falava coisas como "está sozinho, gostosão?" e " você parece um pai de família, me deixe ser sua bebê e me dê de mamar". Ela apalpava o pai de meu pau... ops! o pau de meu pai, e colocava a língua para fora como uma cachorra vadia com um milhão de formigas caminhando sob a sua preciosa xoxotinha de fogo.

Eu quis acordá-los de seus transes, mas temi que não conseguisse fazer isso de novo caso tentasse novamente. Então com total controle do corpo de meu pai, levei dedos grandes e grossos até o short da mulher, que se encontrava com o zíper aberto e revelava uma calcinha rosa choque com pequenas flores brancas. Ela continuava com sua safadeza a exalar daquela pele morena e quente, suada e brilhante. Fiz com a mão de meu pai entrasse dentro daquela calcinha e enfiasse 3 de seus dedos de uma só vez dentro daquela buceta ensopada de suor. Eu fazia os dedos entrarem e saírem delicadamente, até fazer isso em uma velocidade alarmante.

Infelizmente eu não sentia nada, pois não era o meu corpo que estava ali. As pessoas continuavam a acompanhar o trio elétrico, até ficar somente eu, a mulher e minha mãe no meio da rua em plena a luz do dia. Vi uma senhora de aproximadamente 60 anos nos observar da janela, tenho certeza que a vi tirar a mão de baixo de seu vestido antes que ela notasse que eu a havia sido descoberto e fechado a janela rapidamente.

Eu sei que o tesão está em toda parte, e que os entediados dessa cidade não pensam em nada para matar o seu tédio além do sexo. Se não a internet já teria chegado em nossa cidade a muitos anos, pois ninguém por aqui nunca ligou para isso. Até a televisão sofre por aqui, pois é difícil encontrar uma casa onde seu televisor não sofra interferência.

Já falei que Somorra fica em uma região muito distante. São 60 km de estrada cercada por floresta até a cidade mais próxima e 110 km até a capital. Somos esquecidos por todos e acredito que em pouco tempo até sumiremos do mapa.