CAPÍTULO 3

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Despertei como um pobre pedreiro depois de um dia puxado. Meus olhos pesados e grudentos pareciam um cadeirante lutando teimosamente para ficar de pé. Meus músculos exalavam dor sempre que eu tentava movê-los, e mesmo com o quarto em completo breu, eu enxergava como se estivesse a usar óculos de visão noturna.

— LUTERO, LEVANTE-SE! JÁ ESTÁ NA HORA DE LEVANTAR SEU VAGABUNDO PREGUIÇOSO!!! — Gritava minha mãe do outro lado da porta de meu quarto. — AGORA EM NOME DE JESUS!!!

Eu não conseguia falar e nem queria dizer nada. Só desejava que ela me deixasse em paz. Pus meu travesseiro sob o meu rosto e senti uma forte ardência em meu pescoço. O toquei, e logo senti os dois furinhos profundos e ainda quentes, como se tivessem jogado molho de pimenta sob eles, pois ardia insuportavelmente quando eu os tocava. Eu não queria acreditar que tudo realmente havia acontecido, mas saltei da cama quando me toquei que tudo foi real. O próprio Conde Drácula havia me visitado e se alimentado de mim depois de ter fodido o meu pobre cu.

— LUTERO LEVANTE...

— EU JÁ VOU, MÃEEE!!!

Então ela finalmente me deixou em paz. Levantei. Senti meus ossos estalarem e minha cabeça doer. Ainda estava nu, mas havia algo de errado em mim, me senti mais pesado. Fui em direção a janela para abri-la e o sol entrar, mas uma voz em meu pensamento sussurrou:

Não faça isso

Acreditei que Drácula esteve ontem aqui comigo, mas acreditar que ele tivesse me transformado em vampiro seria muita coisa para mim.

Não faça isso

Sussurrou novamente, e eu desobedeci a voz sedutora de meu pensamento, abri as persianas de minha janela e um banho de fogo quase evaporou todo o meu corpo. Caí no chão e me debati com as queimaduras, mas as persianas misteriosamente se fecharam sozinhas. Estávamos só eu e a escuridão novamente. Logo não senti mais o meu corpo queimar. Fiquei deitado no chão, com minha bunda amassada naquele solo gelado. Aproveitei para me tocar, e levei um susto quando senti um tanquinho tão duro quanto o do conde e cochas tão grossas quanto as de um ciclista. Meu pau é o mesmo: 18 centímetros e muitos pelos macios em volta, como desenhados pelo pincel de um artista renomado. Agora eu também tinha músculos, pés enormes e meu próprio cheiro de homem que chegava a me excitar.

Agora você pode fazer tudo o que você quiser.

Repetiu a voz.

Assim, me vesti e saí do quarto contornando uma de minhas grandes presas com a língua.

Enquanto passava pelo corredor, eu ouvia cada uma das janelas da casa a se fecharem sozinhas. Era a voz. Era o Conde cuidando de mim. Eu podia vê-lo na escuridão dentro de seu caixão com seus olhos vermelhos e bem abertos a observar os meus passos. Eu não era mais eu. Não era mais aquele garoto que ninguém olhava, que sentava nos fundos da sala para não ser notado, que guardava um tesouro de 18 centímetros entre as pernas e pensava que nunca o usaria na vida, e que tinha em mente que a insegurança e a solidão nunca largariam as suas mãos calejadas e sujas com os resquícios da porra seca que ele nunca esfregou direito.

Cheguei na cozinha onde minha mãe e meu pai olhavam para todos os lados com olhos arregalados. Liguei a luz e ambos me fitaram. Eu havia vestido roupas perdidas em meu guarda-roupa que eu não usava por serem grandes e largas de mais para mim, para que eles não notassem a minha mudança. Mas eu não contava que outras coisas poderiam ter mudado em minha aparência. Algo que só descobri quando meu pai se sentou à o meu lado e perguntou:

— Lutero, que olhos vermelhos são esses?

O Vampiro Libertino - Sangue E Sêmen Livro 1 (+18 CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora