|Concluída|
Depois de muitos desentendimentos, obstáculos, brigas e separações, Eda e Serkan conseguiram vencer cada um e finalmente se casaram, dessa vez sem contratos.
Mas nem tudo são flores, nem todo casamento é perfeito e eles vão descobrir iss...
D-E-M-A-I-S, nós somos demais, D-e-f ,isso mesmo, definitivamente (arrasamos)
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EDA BOLAT...
O cenário na nossa frente é puro caos, Ömer está tentando tirar Defne de cima de um homem, Ayla está ajudando ela a bater, Yasemin está sendo consolada pelo Adem, Yusuf está tentando controlar a situação e eu e o Serkan estamos parados observando a cena diante de nós.
– Nós interferimos? Ajudamos? – Meu marido pergunta e eu vou até as meninas para ajudar a bater também. O Serkan vem atrás para tentar apartar e quando estamos no meio dessa confusão:
– TODO MUNDO PARADO, É A POLÍCIA. – sim, a polícia chega no hotel e adivinhem? É o mesmo delegado que prendeu eu e as meninas. Todos nós ficamos estáticos, o delegado ri e eu acho que é de nervoso.
– Não é possível – Ele diz olhando para a gente embasbacado.
– Merda, é o mesmo delegado tirano da outra noite – Defne diz ao meu lado e eu nem respiro.
– O que disse senhorita? – fecho os olhos e faço uma prece silenciosa para a Defne manter a boca fechada.
– Saudades delegado – A Ayla quando quer debochar...
– Vocês quatro são pura confusão. O que está acontecendo aqui? – um homem uniformizado do hotel se aproxima para explicar e o delegado ouve com atenção, depois que o moço termina o delegado determina. – Todos para a delegacia.
– Só tem ele de delegado nesse lugar?
– Defne será que você pode calar a boquinha meu amor? – Ömer fala e eu começo a rir, pelo menos até ver a cara do Serkan. Faço sinal de silêncio com a boca e ele balança a cabeça em negação. Nós nos ferramos tanto. Antes nós tínhamos nossos maridos para nos tirar da prisão, agora eles também foram presos e fodeu.
Quando estamos chegando no carro eu tenho uma ideia.
– Me dá seu celular. – Peço para o Serkan e ele me olha sem entender – Rápido.
Ele me entrega e eu ligo para a Ceren sem o delegado e os outros policiais perceberem. Assim que entro no carro começo a falar.
– Eu não acredito que estamos sendo presos.
– Senhorita...
– Senhora, senhora Bolat.
– Certo, senhora Bolat...
– Presos em Antalya Serkan. PRESOS. EM. ANTALYA.
– Senhora Bolat, poderia por favor ficar em silêncio?
– NÓS NEM TEMOS ADVOGADOS AQUI, COMO VAMOS SAIR? ERA PARA VOLTARMOS PARA ISTAMBUL HOJE E VAMOS PERDER NOSSAS PASSAGENS SERKAN. PRESOS. – O Serkan me olha sem entender absolutamente nada.