Capítulo 1

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Vou usar aquele vestido que você gosta, apertado

E faço meu cabelo bem, bem bonito
E sincronizar minha pele com as batidas do seu

Coração...

EDA BOLAT

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EDA BOLAT...


Eu não posso acreditar, é a terceira vez que o Serkan Bolat inconsequente bate o carro esse mês, TERCEIRA devo ressaltar novamente.
Gostaria de me lembrar quando foi que ele se tornou tão insano e inconsequente. Com quem ele aprendeu?

Chego no hospital e já cumprimento algumas enfermeiras. Sim, o meu marido já "visitou" esse hospital vezes o suficiente para eu conhecer metade dos médicos e enfermeiras. Passo na recepção e tomo conhecimento de qual andar e quarto ele se encontra e enquanto caminho para lá eu penso seriamente em contatar uma psiquiatra para o Serkan, deve resolver né?

Assim que acho o quarto eu entro e encontro ele conversando todo simpático com uma enfermeira, que eu nunca vi por sinal e isso por si só já acorda o bichinho do ciúmes em mim.
Bato a porta com mais força do que o necessário chamando a atenção deles para mim e o Serkan de simpático e sorridente passa para uma expressão de dor e cachorro que caiu da mudança, e eu não posso acreditar na cara de pau dele, esse aí tem uma veia artística invejável.

- Eda, amor. Eu estou morrendo, dessa vez foi sério, ainda bem que você chegou para cuidar de mim. - Diz enquanto me olha com uma cara de sofrido e eu vou grudar essa expressão na face dele com o tapa que eu vou dar nesse sonso, ele não estava rindo até agora com a enfermeira?

Inclusive ela acaba de passar por mim completamente vermelha e se retira do quarto.

Dando o meu melhor sorriso debochado respondo:

- Você também estava morrendo nas outras duas vezes que bateu o carro. É a terceira vez esse mês Serkan, TERCEIRA.

- Em minha defesa Eda, dessa vez a culpa foi sua que me mandou aquela foto um tanto indecente, você usando aquele vestido foi muito para a minha sanidade, tanto que ela foi embora e eu acabei batendo o carro - É impressionante, a cara dele nem queima - O que posso fazer se tenho uma esposa linda e que me tira o foco? ‐ Ele está mesmo dizendo que a culpa é minha? Eu quero rir e dar na cara dele.

- O que você pode fazer? Pode tentar parar de bater o carro e claro, evitar morrer. Já imaginou você acabar me deixando viúva, livre, leve e solta? - provoco e vejo ele ficar vermelho me dando um olhar furioso enquanto coloca a mão no peito e inicia o drama.

- Eu estou passando mal, Eda eu estou enfartando, eu sinto.

Eu realmente quero rir, não consigo acreditar.
- É mesmo? Devo chamar o médico? - pergunto enquanto me viro para sair do quarto e ele me impede rápido demais para quem estava tendo um enfarto segundos atrás.

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