Capítulo 29

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EDA BOLAT

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EDA BOLAT...

7° mês de gestação.

– Pimentinha. – O Serkan fala do nada e eu fico confusa.

– O que?

– Pimentinha vai ser o apelido da nossa filha! – Ele afirma e eu olho para ele arqueando as sobrancelhas e negando.

– Não, nem ferrando.

– Sim.

– Ela nem bagunça aqui, ao contrário do Umüt que fica me chutando. – Digo e já sinto um chute. – Esse menino vai ser revoltado.

– Vai ser jogador de futebol e encher o papai de orgulho, não é filho? – O bobão fala beijando a minha barriga e recebe resposta.
Reviro o olhos e rio, ainda bem que vou ter uma garotinha para me ajudar contra esses dois controladores.

– Qual o nome da nossa filha? – Pergunto pela milésima vez e o Serkan apenas sorri e balança a cabeça em negação.

– É injusto, eu te contei o nome do nosso filho. – Ele ergue os ombros e eu bufo. – Quando você vai me dizer???

– Quando ela nascer! – Ele afirma e volta a me ignorar enquanto conversa com os nossos filhos.

– Eu te odeio Serkan Bolat.

– Uhum, claro... – Ele diz, mas logo é interrompido por gritos que conhecemos muitos bem.

– EDAAAA????

– EDA, QUERIDA????

– AH NÃO. – Eu e o Serkan falamos juntos e bufamos.

Tudo o que a gente precisava era da minha tia e minha sogra juntas. Como se a minha gravidez já não estivesse "tranquila" o suficiente.

– Ah, aí estão vocês. – Minha tia fala vindo me abraçar e antes que ela encoste a mão na minha barriga o Serkan impede.

Agora ele está nessa de que energias ruins podem ser passadas para os bebês e não deixa ninguém tocar minha barriga, e quando eu digo ninguém é ninguém mesmo. Ultimamente só eu e ele temos acariciado meu barrigão e eu não vou reclamar, eu não tenho me sentindo confortável com as pessoas tentando me tocar, a diferença é que eu não consigo negar e o Serkan já coloca uma carranca no rosto e diz "não" protetoramente.

– Não vai deixar eu tocar na minha sobrinha Serkan Bolat?

– Não!

– Isso é ridíc...

– Proteção! Não toque na barriga e estamos em paz.

– Bebê da mamãe, não acha que é exagero? Não desejamos mal para eles...

– Eu sei mãe, mas vai saber o tipo de energia que está com vocês... – Fala gesticulando como se estivesse imaginando a própria nuvem negra e balança a cabeça em negação. – Enfim, não toquem e pronto.

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