25. Drunk calling

2.7K 212 389
                                    

Noah Urrea • POV

Nosso apartamento em Los Angeles estava exatamente igual há um mês atrás, a única diferença era que ele parecia mais limpo e organizado agora já que nós contratamos uma empregada para isso. Fomos direto do aeroporto clandestino para lá, tínhamos que conversar sobre algumas coisas antes de seguir adiante com nossos negócios locais. Nós mal dormimos para organizar tudo da viagem e ainda tínhamos mais coisas para acertar.

Ryan se jogou no sofá assim que entramos na sala, ele dormiu a viagem inteira e mesmo assim não parecia o suficiente para ele. Chris sentou no braço do sofá, eu ocupei uma das poltronas e Chaz ocupou a outra, já Henry se manteve em pé sem nem mesmo tirar sua mochila das costas.

— Precisamos voltar com tudo nos negócios, vocês sabem disso. — comecei. — Temos que mostrar que estamos de volta e dessa vez é pra valer.

— Soube que tiveram uns espertinhos tentando ficar com a nossa área enquanto estávamos fora, mas a nossa galera cuidou bem disso. — Chaz informou.

— Noah está certo, temos que ir para cima agora. — Chris concordou. — Precisamos de poder agora mais do que nunca se quisermos ter alguma chance contra Josh visto que ele está juntando forças em todos os lados.

— Vamos dividir assim: Ryan, você vai para as nossas áreas checar como estão as coisas e recolher a grana das drogas, pode juntar alguns capangas para irem com você. — comecei a dar as ordens e Ryan concordou. — Chris, quero você e Henry indo se encontrar com nossos aliados agora e fortalecer as alianças. — apenas Chris concordou. — Enquanto isso, eu e Chaz ficaremos aqui e iremos descobrir mais sobre essa equipe que Josh está formando, principalmente sobre a agente da polícia que se juntou à ele.

— Aí Urrea, tem algum problema se eu ficar de fora nessa? — Henry pediu. — Recebi algumas ligações essa madrugada e... Preciso resolver assuntos familiares.

— Problemas familiares? — disse.

— É... Você sabe. — ele encolheu os ombros como se não quisesse se aprofundar no assunto e eu entendia isso, então concordei com a cabeça.

— Deixe a gente saber se você precisar de alguma coisa. — falei.

— Não esqueça que somos parte da sua família também, podemos te ajudar se precisar. — Chris disse, sendo sentimental como sempre era.

— Eu sei, galera, valeu. — Henry sorriu. — Mas me liguem se precisarem de alguma coisa, eu dou um jeito de ajudar.

Henry fez um toque de mãos com cada um de nós antes de deixar o apartamento. Logo em seguida Ryan e Chris também foram para fazer o que eu havia mandado, restando apenas eu e Chaz no apartamento.

— Mandei mensagem para a Any. — Chaz avisou, ganhando minha total atenção. — Ela vai passar aqui depois do colégio mas me fez prometer que você não encheria seu saco.

— Você nunca foi bom em cumprir promessas. — dei de ombros e ele rolou os olhos.

— É, sério, Noah. — disse. — Pelo menos tente maneirar e não faça nada estúpido.

Nós decidimos trabalhar na sala mesmo já que o escritório era o único lugar da casa que não estava organizado já que só nós tínhamos permissão para entrar lá. Chaz tinha seu laptop sobre seu colo e eu estava lendo alguns papéis com um relatório sobre Amanda Bones e seus feitos dentro da polícia quando a campainha tocou. O fato de que as únicas pessoas que podiam subir sem serem anunciadas pelo porteiro eram os caras e a Any já me fazia ter alguma ideia de quem fosse.

Chaz deixou seu laptop de lado e foi até a porta do apartamento para abri-la, isso depois de me lançar um olhar de aviso. Quando ele abriu a porta revelou a visão da Any completamente molhada, e não molhada do jeito que eu deixo ela mas sim molhada de chuva.

ULTRAVIOLENCE | NoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora