7. Let's go to the bar

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Any Gabrielly • POV

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Any Gabrielly • POV

— NOAH! — eu entrei em seu quarto gritando chorosa. — Eu preciso da sua ajuda!

Nós estávamos sozinhos em casa, ele era a única pessoa que podia me socorrer. Noah me olhou feio por eu ter entrado no seu quarto sem nem mesmo bater na porta.

— Que porra é essa? Não sabe bater não? — disse irritado mas eu simplesmente ignorei e corri até ele, segurando sua mão para tentar puxá-lo. — Que porra, Any?

— Eu... Lá... Invadiu... ESTÁ NO MEU QUARTO! — eu mal conseguia formular uma frase porque estava ofegante demais por ter saído do meu quarto correndo e com medo. — Está no meu quarto, Noah, você precisa me ajudar!

Noah pareceu entrar em alerta e praticamente correu até sua cabeceira, pegando uma arma de lá. Eu arregalei os olhos quando vi o objeto em sua mão mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa ele já estava saindo do quarto com agilidade, então eu corri atrás dele.

Ele entrou no meu quarto apontando a arma destravada para todos os cantos, mas ele abaixou a mão quando não viu ninguém e virou para mim confuso, sem entender o que estava acontecendo ali.

— ALI! — apontei para a parede. — Está ali! Noah, tira isso daqui!

Noah virou seu olhar para onde eu apontava e logo depois voltou a olhar para mim, agora ao invés de confuso ele estava com raiva.

— Um inseto, Any? — ele esbravejou. — A porra de um inseto? Você fez esse drama todo por causa da merda de um inseto?

— Noah, eu tenho pavor de insetos! — choraminguei. — Por favor! — ele revirou os olhos.

Noah voltou a travar sua arma e a deixou em cima da minha mesa de cabeceira, então pegou meu livro que estava ali e acertou no inseto com tudo, acabando com a vida do coitado. Suspirei aliviada, quando me vi livre de todo o pavor do inseto foi quando eu notei que Noah estava dentro do meu quarto apenas de cueca box.

Meus olhos rolaram pelo seu corpo analisando cada parte dele enquanto Noah se livrava do inseto morto jogando pela janela. Quando ele se virou para mim me pegou no flagra observando seu corpo, minhas bochechas coraram de vergonha e eu desviei meu olhar com pressa praguejando mentalmente.

— Gostou do que viu? — ele zombou. Mas é claro que ele não perderia a oportunidade de tirar sarro com a situação. — Acho que toda essa história de inseto foi só um pretexto para me trazer até seu quarto. — rapidamente o encarei, meio incrédula por ele ser tão convencido.

— Com certeza não! — me defendi, eu ainda estava com vergonha.

— Vamos lá, Any, você pode admitir. — Noah deu passos cautelosos para perto de mim enquanto eu dei passos para trás querendo manter nossa distância segura, até sentir minhas costas baterem contra a parede, me deixando encurralada. — Não precisa ter vergonha.

ULTRAVIOLENCE | NoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora